A decadência da Igreja Católica no Brasil

Embora o titulo acima represente para muitos uma ofensa, tenho a convicção de que escrevo um fato que é real e se desenvolve há muito tempo em nossa sociedade sul americana.

O maior pais católico do mundo tem hoje um percentual infinitamente menor dentro dos que professam uma religião, ou seja é notório o desinteresse cada vez maior entre seus adeptos. E, isto vem aumentando gradativamente ano pós ano.

Em fins do século passado, com o movimento da ala progressista dentro da igreja, imaginou-se alguma recuperação. Entretanto, o que se viu foi o crescimento persistente dos conservadores e assim a partir daí se viu uma perda de fieis cada vez maior.

Enquanto existiu a presença física do Papa João Paulo II , percebia-se que ainda existia uma empatia com os seguidores e tudo não aparecia como hoje, apesar dos problemas.

Nestes tempos do Papa Bento XVI, um fenômeno de descrédito paira no ar e o que vemos é uma saída de adeptos que dependendo de seus conhecimentos ou formação cultural como ser humano , passam a ser uma presa fácil para as ditas igrejas neo-petencostais que prometem a salvação e a solução da maioria de seus problemas nesta vida terrena.

Nos tempos de Ratzinger, além de todas queixas, ouve-se cada vez mais denuncias de abusos(inclusive os Sexuais) que sempre aconteceram, mas que na maioria dos casos permaneceram em segredo.

Infelizmente não sei reportar em números, mais sei que não foram poucos. Como vimos no artigo do Marques Pereira na ultima semana, até mesmo na tradicional sociedade portuguesa se tem noticias de deslizes.

Em todos os casos, as causas já são conhecidas e se repetem como o Celibato, controle de natalidade etc. Só sei tudo isto é muito distante dos verdadeiros ensinamentos do Cristo, e tenho a convicção que estão mais próximos de uma época vergonhosa,e cheia de falso moralismo que foi a idade média.

Hoje com o aprofundamento do conhecimento humano, o espaço esta se tornando menor para tais eventos, e se espera que o homem esteja mais perto de Deus e que se distancie de dogmas criados pela mente humana.

Assim acontece no Brasil, e assim acontece pelo mundo afora.

Texto: Paulo Medeiros

Foto:ANI

Webmaster: Paula Medeiros

PADRES PEDÓFILOS NA IGREJA CATÓLICA PORTUGUESA

Em pleno tempo da reflexão católica da Quaresma e imediatamente a seguir ao estoirar do hiper-escândalo do padre brasileiro Monsenhor Luís Barbosa que, aos 82 anos, foi apanhado em imagens vivas num gostoso acto de sexo oral com um menino do coro da igreja de S. José, pai de Jesus de Nazaré, em Arapiraca (Alagoas), surgiu a notícia que tem estado ocultada de que em Portugal há sacerdotes pedófilos na Igreja Católica.

O criminoso padre brasileiro e mais outros dois sacerdotes pedófilos foram suspensos e, como é costume do Catolicismo, escondidos da irmandade católica ofendida.

O Brasil é o maior país católico do mundo com 74% da sua população de 190 milhões e li algures que Portugal tem, estatisticamente, uma percentagem católica de 80%.

A Igreja sempre ocultou o Mal e as imoralidades cometidas pelos seus membros, porque no entender diabólico “deles” e da maioria dos moralistas e puritanos, a Moral é para aplicar aos outros, não para “eles” a praticarem em si próprios.

Segundo o português “Jornal i” de 16 de Março, referindo-se a um estudo de Pedro Pombo, investigador da Polícia Judiciária (PJ), entre 2003 a 2007 o Ministério Público indiciou 10 padres por abuso sexual de crianças com 8 a 13 anos, tendo seis casos ocorridos em 2007.

Estes crimes ficaram no “segredo da Justiça” e dos jornais, televisões, rádios e Igreja, não se sabendo se os indiciados criminosos foram acusados, julgados, punidos ou tratados psiquiatricamente.

O silêncio e encobrimento destes hediondos e nojentos crimes parece querer continuar, inclusive na própria Igreja Católica, quando este pecado de sacerdotes é vergonhoso para os católicos e deve ser esclarecido. Portugal não pode continuar a ser uma “Nação do Cala e Consente”.

Januário Torgal Ferreira, conhecido bispo católico das Forças Armadas, afirmou ao referido jornal diário: “Fico escandalizado. Isto precisa de ser debatido no seio da Igreja".

Os portugueses há muito que desconfiavam de “não” haver notícias de pedofilia clerical no nosso País, mas agora sabe-se que existia e poderá continuar a existir nos silêncios da Justiça, meios de Comunicação Social e da hierarquia da Igreja.

As mães, pais e avós têm de ter cuidados redobrados e os olhos bem abertos com as instituições publicas, religiosas, ipps e ongs a quem são entregues as crianças para guarda, protecção e educação. Não se pode confiar a 100% “neles”.

No tempo do fáscio-catolicismo salazarista a Censura, a PIDE, os confrades, os regedores e os bufos da Legião não deixavam publicar notícias, aludir a factos, nem exprimir opiniões sobre as realidades, imoralidades e sacanices do Sistema então vigente.

Os padres que cometem este crime, tendo tantas mulheres de joelhos aos seus pés e nas reuniões na sacristia (algumas bonitas, atraentes, maduras, viúvas, carentes e disponíveis), por que não procuram iniciar e manter uma relação discreta e assim acalmar os seus delírios sexuais, em vez de “comerem crianças”?

Os predadores sexuais estão por todo o lado e movem-se entre nós naturalmente, com sorrisos e protegidos por silêncios de quem não devia calar nem esconder estes crimes de gente que devia ser santa, não diabólica.

Entretanto, o Papa Ratzinger, consternado e pressionado pela aberrante, latente e vergonhosa situação, anunciou que o Vaticano vai tomar medidas drásticas contra a cambada de criminosos pedófilos que existe na Igreja Católica.

Os líderes do clero português (bispos da CEP) foram obrigados a saber que havia pedofilia dentro da Igreja Portuguesa, mas disseram através do padre Manuel Morujão que “não sabiam de nada”. Alguém acredita nesta desculpa numa casa com tantos anjos que sabem tudo? Contrariados e também “muito consternados e preocupados” vão reunir de 12 a 15 de Abril para fazer uma reflexão sobre o assunto, prometendo desde já colaborar com as autoridades e dar apoio às vítimas.

Se a Igreja Católica deixasse casar os padres, a “solidão sexual” deles acabaria e eles estariam felizes e normais com a sexualidade do seu corpo, vivendo com uma mulher ou um homem e deixando em paz as crianças…

Texto de Marques Pereira

Foto: Marques Pereira

Webmaster: Paula Medeiros

Por que tantas igrejas no Brasil?

Nas palavras que escrevo, segue meu pensamento na tentativa de explicar a existência de tantas denominações religiosas no Brasil.

Esta é uma tendência não somente do Brasil, mas de toda América Latina, e que de concreto mesmo só denota um dado estatístico relevante que é a diminuição dos adeptos do catolicismo romano. Percebe-se no cotidiano das pessoas comuns que realmente é grandioso o numero de pessoas a se afiliarem as igrejas ditas evangélicas.

Observe-se, entretanto que o crescimento tem algumas peculiaridades, o crescimento não ocorre dentro das igrejas tradicionais como Batistas ,Metodistas, Presbiteriana etc. O crescimento é grandioso no movimento petencostal em igrejas como Universal do Reino de deus, Deus é Amor etc.

A didática sempre é muito parecida e os métodos para atrair as pessoas também sempre é muito parecido ou seja baseia-se sempre na solução dos problemas comuns ao terceiro mundo : Pobreza, miséria, falta de assistência.

Assim acreditando que os milagres acontecem sempre, e é só pedir a Deus, ser generoso com o dizimo que Deus lhe dará o que for necessário. Tudo parece ser muito fácil e multidões em busca de soluções afluem a estes cultos pensando em melhorar de vida.

Sinceramente nunca vi tanto desconhecimento para com a palavra de Deus, ou melhor dizendo utilizar uma visão deturpada de sua palavra para beneficio de seus organizadores e evidentemente aproveitando-se enormemente da ignorância humana e do desconhecimento do evangelho .

O Deus que conheço é justo e nunca quer nada em troca , e estas pessoas visam apenas os lucros materiais. Não nego que alguns consigam alguma coisa, mas sinto que são manobras de lúcifer que se utiliza destas oportunidades para tentar desviar-se do consolador.

Quando uma sociedade não consegue suprir as demandas de suas necessidades, vemos aparecer tais fenômenos , basta observar que o crescimento ocorre com muito mais ênfase em áreas degradadas onde a possibilidade de sofrer menos leva multidões.

Cabe ao leitor, realizar suas próprias conclusões, mas para o leitor europeu fica um pouco mais difícil ver “in loco” tais fenômenos, mas zonas periféricas de Madrid e Lisboa já convivem com filiais destas congregações e quer queiramos ou não elas vão existir, e o importante é estarmos preparados e sermos multiplicadores da verdadeira palavra de Deus.

Também assim segue a humanidade!

Texto: Paulo Medeiros

Foto: ANI

Webmaster:Paula Medeiros

SE UM BANDIDO LHE MATASSE UM FILHO, OU UMA FILHA, VOCÊ ADORARIA A PISTOLA DO CRIME?

Na religião católica, este tempo antes da Páscoa é de reflexão. É a Quaresma que obriga os crentes a fazer uma reflexão sobre a vida e morte de Jesus de Nazaré. É um período do Catolicismo Romano em que os fiéis devem fazer um jejum que hoje quase ninguém faz. E todos terão de praticar a caridade, misericórdia e solidariedade, para além de rezar em adoração à Cruz.

Esta cruz foi a arma que os Romanos, instigados pelos sacerdotes do Templo de Jerusalém, usaram para matar em profundo sofrimento o revoltado religioso Jesus de Nazaré, que ainda hoje será considerado pelo Judaísmo como um herege judeu.

Esta adoração à cruz que deu a morte a Jesus não é Cristianismo; é Paganismo Romano adoptado pelo Catolicismo de Roma.

A cruz fica bem nos cemitérios como símbolo de morte, não de adoração religiosa.

Aos homens e mulheres que adoram uma cruz, esteja ela numa igreja ou ande pendurada ao peito como adorno de ouro, prata, pau ou brilhantes, eu questiono: Se um bandido lhe matasse um filho, uma filha, um neto, o marido, a esposa, o namorado ou outro qualquer familiar, Você adoraria religiosamente a pistola ou a faca do crime?

Tenham juízo, não sejam dementes da Religião! As armas dos assassinos, sejam eles individuais, colectivos, institucionais ou clericais não são motivo para adoração dos religiosos nem dos ateus!

Parta mim é revoltante, como seria para Jesus de Nazaré e é para os verdadeiros Cristãos progressistas deste tempo, esta adoração assaz macabra e desprovida de bom senso e respeito por este Homem-Deus que está morto e se ressuscitasse - o que nunca irá acontecer porque os mortos não voltam a viver - O matariam outra vez, não os que rezam por Ele, mas os que vivem do dinheiro que dá a ganhar aos oportunistas do Catolicismo e das seitas que se dizem “cristãs” a viver do pecado da sua exploração religiosa.

Texto de MARQUES PEREIRA.

Foto: Marques Pereira

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