A União Europeia queria que da Conferência Rio+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro, saísse realmente um documento que resolva os desafios que se apresentam para a Humanidade, o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável do nosso planeta.
Mas no final, como nas anteriores seis tentativas de melhorar as condições de vida ambientais, apenas se ouviram palavras, palavras, palavras.
«Apoiamos a intenção de considerar passos concretos no sentido de uma arquitetura financeira mais integrada», com uma nova união bancária europeia, que inclua um supervisor único, capacidade para liquidar e recapitalizar entidades e um único fundo de garantia de depósitos” -refere o documento acordado.
“Adoptar medidas para promover o crescimento equilibrado em todo o mundo, a dotação de mais recursos para o Fundo Monetário Internacional (450 mil milhões de euros) poder atuar em situações de crise e preservar a «estabilidade financeira global», o combate ao protecionismo comercial e iniciativas concretas em prol da segurança alimentar”.
O aumento da população combinado com o crescimento do consumo e da produção colocam pressão em ecossistemas já em degradação, como o da Amazónia, e diminuem recursos cruciais, segundo a União Europeia.
A «economia verde é a hipótese de transformar esses desafios em oportunidades para criar empregos, tirar pessoas da pobreza, alimentar as crianças, ao mesmo tempo em que se reduz a pressão sobre o ambiente».
Será que ainda vai haver tempo para fazer algumas mudanças necessárias?
Os jovens, de quem será a vida do Futuro e a quem mais serve o Desenvolvimento Sustentável, têm de se empenhar mais, discutir, protestar, lutar e impor aos governos mais respeito, pureza e conservação da Natureza!
Se quiserem viver…
Texto de Marques Pereira.Foto: ANI
Webmaster: Paula Medeiros