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A Língua Portuguesa falada e escrita no Brasil tem uma norma brasileira e outra em Portugal.
Há palavras que no Brasil se acentuam graficamente de uma maneira e em Portugal de outra. Alguns exemplos: “fémur” escreve-se em Portugal e “fêmur” no Brasil, assim como “ingénuo/ingênuo”, “bebé/bebê”, “abstémio/abstêmio”.
E há outras palavras que se acentuam ou não, como “metro” e “sumo” em Portugal e “metrô” e “sumô” no Brasil.
Enfim, a Língua Portuguesa falada e escrita em Portugal e no Brasil, não me referindo à usada nos outros países lusófonos, é um festim de diferenças que nos diferenciam na irmandade histórica de povos em que ela própria nos constituiu e uniu.
Por vezes, numa conversa ou algo escrito, nós, portugueses e brasileiros, não nos entendemos de imediato, mas isso não é obstáculo para perguntar uns aos outros “o que é isso?”, “o que quer dizer esta palavra?”e ficarmos elucidados e mais ricos no entendimento da Língua Portuguesa que se fala em Portugal, onde foi criada a partir da Galiza e das regiões do Alto Minho –onde começou a nascer Portugal- e se espalhou pelo nosso meio mundo dos Descobrimentos de 1500 que nos deu o acordo com a Espanha através do Tratado de Tordesillas.
A Língua é uma coisa viva usada por vivos e guardada por mortos que a escreveram e falaram em livros ou outro suporte de informação e criatividade para conhecimento dos que virão a fazer o Futuro. Consequentemente é natural que cada falador e escrevedor possa ser o criador de uma nova palavra ou forma de a pronunciar e escrever.
Não estranhem, pois, que
“A falar e a comer nos entendemos”, dizem os portugueses…
Texto: Marques Pereira
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