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Há bem poucos dias recebi uma mensagem de e-mail na qual pedia para ver uma reportagem do “Correio da Manhã” (Lisboa), onde a mesma falava que a PSP havia conseguido desbaratar uma quadrilha de assaltantes de banco e carro forte na região de Lisboa. A totalidade dos meliantes eram de nacionalidade brasileira, ou seja, meus compatriotas.
A notícia na verdade é apenas mais uma entre tantos problemas relacionados com patrícios que vivem ou desembarcam
Se me indagarem o que acho, ou o que fazer, só ha um caminho que a sensatez recomenda: que se faça justiça e que não fique impune, pois se não for assim a sociedade não vai perdoar. A sociedade portuguesa, e a opinião pública em geral já clamam e pedem um basta para com o aumento da criminalidade e assim infelizmente tenho que admitir que no sentido lógico esta mesma sociedade tem razão. Ficaria triste se isso levasse a uma acréscimo de xenofobia contra trabalhadores honestos e estrangeiros.
A causa maior está mesmo do outro lado do Atlântico, no Brasil onde a impunidade campeia e onde cidadãos de bem têm de viver recluso em suas casas onde a violência não permite mais uma vida normal.
A vergonha consiste em sentir-me impotente em propagar a idéia de que não somos meros exportadores de putas, assaltantes e jogadores de futebol. Temos um reserva moral muito grande que pudera ser descoberta um dia pelos europeus.
Desculpem-me pelo desabafo, mas chega o dia em que a ficha cai.
Texto: Paulo Medeiros
Revisão de texto e foto: Paula Danielle Medeiros
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