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Todo leitor que acompanha o nosso blog já deve ter percebido que de vez em quando ocorrem variações ortográficas em nossos textos.
Estudiosos há muito falam que apesar de interessante a variante do português europeu e do português brasileiro, isso torna danoso ao idioma como todo, pois não dá uma uniformidade que é fundamental para o crescimento da língua.
Basta observar que, por exemplo, as academias espanhola e inglesa já conseguiram esta uniformidade. Outro exemplo e muito recente foi no processo de reaprendizagem de nossa língua no Timor. Livros didáticos brasileiros quando comparados a portugueses geraram muitas dúvidas aos alunos.
Assim, não há como continuar. A solução sem dúvida passa por uma definição em relação ao acordo ortográfico de 1990. Tem-se a obrigação de deixarmos de ter dois padrões (apesar de reconhecido internacionalmente) para uma mesma língua e isto é um passo importante em nome da unidade.
Essa unificação acarretará uma mudança na forma escrita de apenas 1,6% do vocabulário usado em Portugal e 0,5% do usado no Brasil. Especificamente no Brasil muda a eliminação dos acentos em terminações “eia” (exemplo: assembléia) e a eliminação do trema em palavras como lingüiça ou freqüência, onde já é prática em Portugal desde 1945.
Em Portugal a alteração mais importante é a eliminação das consoantes não pronunciadas, como acção, eléctrico o que já acontece no Brasil.
Para um tratado de 1990, não se entende porque ainda não está em vigor, foram realizados posteriormente a esta data mais dois protocolos modificadores e já assinados pelo Brasil.
Inexplicavelmente só falta Portugal ratificar o acordo, o que não acontece devido a sua assembléia da republica não considerar o assunto prioritário, alegando a falta de um vocabulário ortográfico comum.
Uma pena!...
Texto: Paulo Medeiros
Foto: Paula Medeiros
Webmaster: Paula Medeiros
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