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As religiões sempre estiveram conotadas com a Direita dos poderosos, ricos, exploradores do trabalho escravo e ditadores.
E quando se fala do povo-povo que são os trabalhadores, os pobres, os explorados e os escravizados pelo patronato vimos na Esquerda a oposição aos seus carrascos históricos.
Portugal é um pequeno país que já foi grande quando andou a descobrir e a colonizar novas terras e novos povos, entre os quais o Brasil e os seus indígenas.
No último século, porém, a História de Portugal teve um ditador criado pela Igreja Católica que governou durante 48 anos: o provinciano António de Oliveira Salazar.
No princípio do seu mandato, com o apoio do consagrado temor ao Deus judeu do Tora (Velho Testamento da Bíblia), Salazar tirou Portugal do caos económico e financeiro em que vivia, mas depois submeteu os Portugueses a regras de mansidão, obediência, fome, pobreza, analfabetismo e tortura física e psicológica própria da Idade das Trevas dos “reinos do céu” da Europa, onde Ele habitava e obrigava a plebe a temer os ditadores religiosos e políticos.
Da ditadura de Salazar prosseguida por Marcelo Caetano (que após a revolta de 25 de Abril de 1974 fugiu para o Brasil, onde morreu) ficou um Banco de Portugal cheio de barras de ouro que o grande ditador amealhou mantendo o povo-povo na miséria, medo e ausência de Liberdade.
Apesar de Salazar ter sido um pesadelo para os Portugueses que viveram no seu tempo e Portugal ser hoje, ainda, o reflexo do seu pensamento atrasadista do ser humano, ainda há uns saudosistas do fascismo-igrejismo que querem fundar um museu na casa e na terra em que ele nasceu, Vimieiro (Santa Comba Dão – Viseu), onde está enterrado e esperamos que não seja “ressuscitado” pelos católicos que o apoiaram e até, muitos, defenderam a sua canonização.
Os grandes inimigos do povo-povo sempre quererão ser recordados como predilectos filhos de Deus, como se percebe das palavras da faixa colocada na sua casa abandonada por todos e a ser comida pelo tempo…
Texto: Marques Pereira
Webmaster: Paula Medeiros
1 comentário:
Na verdade, Deus terá mais que fazer do que ajudar a brir uma casa-museu, muito menos a Salazar.
Depois, permita-me uma chamada de atenção: não há povo-povo, antes povo, apenas, e será sempre ele quem mais ordena.
Abraço
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