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É com enorme satisfação que apresento aqui no " Lusitânia Perdida", uma revelação brasileira, e agora com poesias. Considero mais uma faceta artística de LUCIENIO TEIXEIRA, este brasileiro das Minas Gerais, mas de família totalmente nordestina e portuguesa de origem. " LUA" como é mais conhecido, é ex diretor do DART( Departamento de Artes) da Universidade Federal de Campina Grande e professor do curso de Arte e Midia da mesma instituição.
Jardim
Se teu silencio
Não fosse tão vago
Tua cara-metade não seria
Esta linda flor que desabrocha numa manhã de julho, agosto
O licor de teus olhos embebedou-me
A doce chama de teus lábios.
E nesta manhã,
Ao tê-la perto de mim,
Essa linda flor que amava, morria.
Na minha inocência e na minha alegria
Quebrei o teu silêncio,
Meus passos não os continha... abafei tua cara-metade.
Tuas pétalas, tentei em vão desperta-las.
E morreste , enquanto me consumia
em teu jogo de criança.
Comentário: o desejo, o encontro e cada compartilhamento de idéias, sentimentos, razões nos coloca numa posição além de coadjuvantes. Nestes instantes acabamos por possuir o controle da situação... Mas nem sempre nos damos conta disto e somente o tempo deterá a chave de tal descoberta.Enquanto isto, o que fazemos? Passamos a procuração para o outro, para a outra: defina meus desejos; diga o quanto tenho de sofrer ou ser feliz; justifique meus erros, inclusive meus acertos; faça-me depender... Ou o extremo oposto onde acreditamos que "algo" sobrenatural se responsabiliza por cada ação, mas aí a categoria muda para teleguiados e assim não me interessa.Não cabe culpar a ninguém, mas se quiser encontrar um álibi... Responsabilize a falta de tempo, de experiência, afinal de contas quem realmente sabe o que quer? E cuide-se, depois não teremos tantas desculpas.
É isso!
Texto introdutório: Paulo Medeiros
Poema e comentário: Lucienio Teixeira
Webmaster:Paula Medeiros
Foto: Lucienio Teixeira
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