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Após alguns anos de intenções, polémicas partidárias e jogos de interesses económicos, Portugal vai ter um novo aeroporto para substituir o de Lisboa. A decisão, ainda dependente da aprovação da Comissão Europeia (UE), foi tomada pelo Governo socialista (PS) liderado pelo engenheiro civil José Sócrates.
Se o actual e maior aeroporto está implantado no centro de Lisboa, capital histórica e política de Portugal, na margem direita do rio Tejo, o próximo vai ser construído mais a Sul, no lado esquerda deste curso de água hispano-lusitano, entre os concelhos de Benavente, Montijo e Alcochete, mais próximo da vila agrícola de Canha, com 1600 habitantes, distando
A construção deste novo aeroporto está orçada em cinco mil milhões de euros, mas, como acontece em todas as obras públicas, não admirará ninguém que atinja uma despesa para além e a caminho dos 10 000 milhões, incluindo uma nova ponte rodo-ferroviária necessária ao TGV (comboio de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, capital de Espanha), extensão de auto-estradas e outras melhorias viárias.
É um maná para as empresas de engenharia, arquitectura e construção, assim como uma onda de trabalho que vai empregar os cerca de 9% de desempregados portugueses que quiserem trabalhar em vez de viver do subsídio estatal e da caridade organizada por ONG´s, Caritas e outras organizações religiosas.
E também vai haver trabalho para ocupar imigrantes europeus, africanos, asiáticos e brasileiros especializados em obras públicas, como aconteceu na construção da Ponte Vasco da Gama entre Alcochete e Sacavém/Lisboa
Todavia, se muitos estão contentes pela construção deste novo aeroporto intercontinental, ponto de escala dos voos entre os continentes América e Europa, outros irão ficar descontentes ao ver as suas propriedades agrícolas e casas destruídas para dar lugar ao progresso. São poucas, pois a maior parcela de terreno a ocupar é de um campo de tiro enorme da Força Aérea portuguesa.
Este aeroporto estava, inicialmente, apontado para ser construído em Ota (Alenquer-Ribatejo), a
Se as obras forem iniciadas em 2009 ou 2010, talvez até 2015, ou 2017, os Portugueses, os Brasileiros e os demais cidadãos deste mundo global possam chegar e partir de Lisboa depois de atravessar o rio Tejo e ver a paisagem plana e verde das lezírias ribatejanas com touros bravos a pastar…
Texto: Marques Pereira
Foto: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros
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