![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0aofI1rV79XeVw0DIDHBXF3OO26k8UEbRABbMXQH3kBPldxkuGD2OVIgbRzKbis0qqNu0sKZfNvfw6VkI3LE9D5rJ08vBcQF5YYa321jrmbRkTbSyK0BpOqVUngGoVD0K4e-3mA/s320/Dilma_Rousseff.jpg)
“Cadeias boas mesmo eram aquelas dos anos 1965 a 1985. Elas, sim, reabilitavam os presos. Foram um modelo brasileiro para todo o mundo. Nenhum país conseguiu reabilitação igual. Que maravilha de exemplo! Um orgulho brasileiro a não perder.
Entraram guerrilheiros, torturadores, fraudadores, traficantes, corruptos, estupradores, ladrões, assassinos e sequestradores. E saíram governadores, ministros, prefeitos, deputados, senadores, vereadores, um presidente e uma candidata à presidência do Brasil”.
É assim a propaganda política a funcionar no Brasil contra uma mulher (Dilma Rousseff) que o PT, Partido dos Trabalhadores socialista de Lula da Silva, actual presidente brasileiro em fim de mandato, lançou como candidata a Presidenta do Brasil.
Mas a ministra da presidência Dilma Rousseff, nascida em Belo Horizonte, filha de pai búlgaro, ex-guerrilheira, economista, não é a única mulher na grande corrida para o Palácio do Itamarati, pois também há a senadora ambientalista Marina Silva (PV, Partido Verde) nascida num seringal de Acre, região de selva limitada pelos estados do Amazonas e Rondónia e fazendo fronteira com a Bolívia e Peru. A morena Marina só começou a aprender a ler e a escrever aos 16 anos e hoje é licenciada em História. A branca Dilma tem sido alvo privilegiado da Direita política brasileira que tem contado muitas histórias inerentes ao tempo comum das eleições, mas ela vai à frente a caminho da vitória segundo as sondagens que também a dão como empatada com José Serra. Pelos comentários e ataques que temos lido, a “petista” (como a Direita chama aos filiados no PT)) parece-nos ser uma “mulher de tomates” com uma personalidade dominadora e uma lutadora nata com provas dadas que “mete medo” aos homens que com ela se encontram e debatem no trabalho e na política partidária.
Em tudo na vida, quando alguém diz muito mal de outrem é porque essa pessoa tem valor e na política faz e contribui para mudanças na sociedade ou num país. Estou a lembrar-me da história da vida de Boris Yeltson, um aldeão que a trabalhar, a transformar cidades e a modificar ideias conservadoras com coragem e sem cirar a cara às dificuldades chegou a governar a imensa e poderosa Rússia.
Até Outubro será que vão aparecer mais mulheres a candidatar-se a Presidenta da República Federativa do Brasil contra José Serra candidato do PSDB?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBZoJ8BVFmDPw-3hP8K_zqNmlp5sCgm-uZtc-9X3L83bvkBNJ9M4Q2H2k_Kw-yOHlbhxmOt5LOey3xCx20EMiuhdknvLmBLXzfivbPvJHyliv_S7xvmIfGfBaM_UiXW0Y_wp85xw/s320/Pal%C3%A1cio+Itamarati+de+Bras%C3%ADlia.jpg)
Sem comentários:
Enviar um comentário