O que pensamos dos pedófilos que abusam sexualmente de crianças é que são uns grandes “filhos da puta” que mereciam ser condenados a prisão e trabalhos forçados até morrerem de sofrimento físico e mental.
Pena de morte achamos que não merecem, pois tal pena não os faz sofrer como eles fizeram às crianças e seus familiares.
Prisão perpétua para ficarem a comer, dormir e viver à custa dos contribuintes é uma consideração que não merecem das sociedades humanas.
Ao fim de cerca de seis anos de instrução, audiências e julgamento, um tribunal de Lisboa deu por concluído o “Caso de Pedofilia na Casa Pia”, uma instituição de ensino a crianças abandonadas, órfãos ou com carências familiares na capital de Portugal.
O motorista Carlos Silvino (Bibi) da Casa Pia, acusado de mais de 600 crimes, aliciava, angariava e conduzia crianças internas da instituição a pedido de homens das classes alta e média-alta, entregando-as na casa dos predadores que as utilizavam sexualmente. Foi condenado a 18 anos de prisão, beneficiando das atenuantes de ter confessado e colaborado com a investigação.
O embaixador Carlos Ritto apanhou 6,8 anos de prisão efetiva.
O vice-provedor da Casa Pia, Manuel Abrantes, foi condenado a 5,9 anos de prisão efetiva.
O bem conhecido apresentador/produtor de progranas de televisão Carlos Cruz, que continua a considerar-se “inocente”, foi condenado a 7 anos de prisão efetiva pelo coletivo do tribunal liderado pela juíza Ana Peres.
O advogado Hugo Marçal foi condenado a 6,2 anos de prisão efetiva.
O médico Ferreira Dinis foi sentenciado a 7 anos efetivos de cadeia.
A alentejana Gertrudes Nunes, acusada de alugar uma casa em Elvas para receber crianças destinadas a abuso sexual por um dos pedófilos condenados, foi absolvida de todos os crimes.
Nenhum dos condenados foi enviado imediatamente para a cadeia, pois todos vão recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Lisboa que, se confirmar ou aumentar as penas de prisão, voltarão a recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça e assim por diante ao Tribunal Constitucional e ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, para os anos passarem e todos continuarem em liberdade a afirmar “estamos inocentes dos crimes pelos quais fomos sentenciados”.
A Justiça portuguesa anda muito devagar e agiu muito tarde quanto a este monstruoso caso que escandalizou e enojou os portugueses. Assim, a pedofilia continua a expandir-se em Portugal, pois as penas são leves e não castigam nem recuperam exemplarmente estes nojentos criminosos.
Texto de Marques Pereira
Fotos: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros
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