A grande maioria das mulheres que “andam na moda”, que são
as clientes do comércio de roupas e as que assistem aos desfiles de
apresentação de novos vestidos, sapatos e acessórios, desconhecem o que se
passa nos bastidores da grande bocarra desta indústria mundial.
Há muitos dramas, fome e exploração da vida de jovens que
um dia sonharam ser “princesas” e a maioria encontrou nas passarelas da Moda um
inferno cheio de diabos que faz das moças tudo que lhes apetece e elas suportam
dores, lágrimas, carências alimentares e de toda a ordem, (até a exploração
sexual para que são vendidas como caras bonitas para animarem festas de velhos
ricos) na procura da satisfação do seu sonho de meninas em mostrarem o seu
corpo, exibirem a sua vaidade e esconderem e tristeza de um caminho que não
sabem onde as leva.
Eu,
homem heterossexual, pai e avô, sempre gostei de ver uma mulher airosa, de
dengoso pisar e bem vestida a passear pelas avenidas, a ver as montras das
lojas, na missa dominical das igrejas, nos funerais, a participar com o seu
sorriso e charme nas festas sociais e a trabalhar até nas lides domésticas. E
também gosto de as ver sensualmente de “lingerie” antes de se despirem para
fazer amor conjugal ou sexo eventual num hotel, a apanhar banhos de sol nas
piscinas e pela praia, e todas nuas a mostrarem o que realmente é a beleza do
seu corpo tantas vezes estragada pelos trapos e tendências de muitas modas
lançadas por alguns homens machos, mulheres de bom gosto e por muitos mariconsos,
homossexuais, bissexuais, trapalhões e lésbicas que campeiam pelos “palácios e
becos” desta indústria.
Muitas
jovens caem nas redes da Moda por alguma culpa das mães que desde bebés as
vestem à moda, as exibem à moda, as fazem crescer na moda. E elas habituam-se a
viver na moda dos trapos, acessórios, sapatos de salto alto, perfumes e
penteados. As bem educadas e personalizadas pela mãe, pai e avós definem em si
uma resistência à exploração do seu sonho e do seu corpo, defendem e conservam
a sua dignidade de Mulher-mãe da Humanidade, e, algumas, chegam a “top
model” como Cláudia Schiffer, Gisele Bundchen, Cheryl Tiegs, Cindy Crawford,
Christie Brinkley, Elle MacPherson,
Naomi Campbell,
Linda Evangelista e outras manequins.
Algumas
candidatas a modelos de passarela ficam nas salas de costura como “modelos de
prova” das obras dos estilistas, fábricas e lojas de roupa, pelo que nunca
desfilarão e verão morrendo 99% dos seus sonhos.
Outras
jovens sonhadoras com um mundo de fantasia são obrigadas a emagrecer por alguns
criativos da Moda e ficam no estado que esta foto mostra, anorexicas, entre a
vida de um corpo que era originalmente bonito e ficou deplorável e à espera de uma
morte de meter dó:
A
“fashion” é uma indústria e um comércio de exploração da Mulher “barbie” que se
alimenta de jovens de caras bonitas e belos corpos para apresentar e vender os
trapos, acessórios e tintas produzidos para alimentar a vaidade do lado
feminino das mulheres que gostam de, artificialmente, andarem bem produzidas e
se esquecem da sua personalidade e dignidade.
Que
saudades eu tenho do tempo das criações do “estilista” Deus e da pureza
corporal de Eva, Lillith e Adão! Como eles eram belos, lindos, apetecíveis e
naturais sem recorrerem a trapos e tintas para esconderem e taparem
imperfeições físicas e males da pele, se iludirem, enganarem e atraiçoarem um
ao outro…
Texto de Marques Pereira
Fotos: ANI
Webmaster: Paula Medeiros
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