Neste passado domingo assistimos em
Portugal, pelo resto da Europa e por quase todo o Mundo, ao grande jogo de
futebol que opôs o Brasil à Espanha, campeã mundial e europeia em título.
Vimos, também, o ressurgimento do Brasil como uma grande potência e
campeão de Futebol, com a equipa sendo dirigida por Felipe Scolari, um
brasileiro que pôs a bandeira de Portugal em todas as janelas e puxou para fora
o patriotismo adormecido no coração da lusitana gente.
Nós, portugueses, ficámos contentes com a merecida vitória do Brasil, mas
também ficaríamos satisfeitos se a vitória na “Taça das Confederações” fosse da
Espanha, país ibérico como Portugal, que protagonizaram connosco a nossa
História em tantas casas de famílias reais como em batalhas pela independência
da nação portuguesa.
Todavia temos de lamentar a violência (não as manifestações sociais e
políticas) que paralelamente aconteceram e estão sucedendo no Brasil, cujas
maiores preferências de vida vão para o futebol, as religiões e “cultura” da
bunda.
O Brasil é um campeão de futebol, mas muitos milhões de brasileiros não
têm educação cívica, nem religiosa apesar de andarem sempre com Deus da boca
para fora.
Como em Portugal, concordo que os pobres e a classe média baixa proteste e
se manifeste nas ruas contra a falta de investimento na Educação e na Saúde.
Mas que tais protestos sociais e políticos não sirvam para agredir, roubar,
matar.
O Brasil tem na sua presidência “uma mulher de tomates”, uma revolucionária
armada que combateu a Ditadura, uma democrata que poderá alterar para melhor a
situação do Brasil. Mas, como é evidente, vai demorar muito tempo a eliminar a
corrupção, a educar e dar saúde física e mental ao povo, a mudar a vida para
melhor enquanto houver gente no Brasil a pensar que “quanto pior e mais pobre e
revoltado estiverem os brasileiros, mais ricos existirão”.
Em Portugal, com a política de empobrecimento e fome do povo imposta pelo
atual governo Direita PSD/CDS mais ricos apareceram na já longa lista dos
exploradores dos portugueses.
Brasileiros: deixem correr o petróleo que os ganhos irão dar para
melhorar a vossa vida. Não imediatamente, mas de ano o Brasil vai ficar mais à
frente para bem do vosso futuro.
Aos espanhóis: Perder uma final com o Brasil não é uma vergonha, mas
apenas o resultado de um jogo de elevada competição. Em 2014, no Campeonato do
Mundo, a Espanha poderá reencontrar-se com o adversário que a derrotou por ter
jogado melhor e ter tido mais sorte a atacar e a defender.
Texto de Marques Pereira
Fotos: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros.
Sem comentários:
Enviar um comentário