4.1.08

PARA 2008

Quisera uma poesia para 2007
Todavia não a via...

Resta-me tatear algures, mas não tão longe.
Dentro de mim e dentro de nós, no tempo...
Na calada da noite, nas manchetes de jornais,
Nos desejos incontidos, no conteúdo da ambição.
Na luta... em qualquer tipo delas.
Nas leituras lentas e rápidas;
Na indignação do dia-a-dia;
Nos beijos do “noite-a-noite”... num abraço, num toque!

Não a via,
Mas poesia havia... como sempre haverá.
Em nós que às vezes nos calamos, emudecemos
Feito chorume... lacrimejados, marejados, nem sempre incólumes.
Mas vivos, ainda que empedernidos,
respirando mesmo que em tosse.

Há anos que encerram em poesia
E há anos que terminam em oposição ao verso... prosaicos, cheio de si.
Este é 2007...
E esta é para 2008: um ensaio de desejos, de quereres...
... transitivamente indireto, como deve ser!
SALVE!

Comentário: com mais ânsia de desejar a todos paz, saúde e solução para nossos problemas!
Abraços prá quem for de abraços, beijos prá quem for de beijos e até janeiro próximo.

Texto: Lucienio Teixeira
Webmaster: Paula Medeiros

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