25.9.11

PORTUGAL: FIM DA BONANÇA, PRINCÍPIO DA MISÉRIA


Nunca como agora cresceu tanto a superstição, a consulta a bruxarias, adivinhos e videntes. Abílio Cardoso, padre de Barcelos (Minho, norte de Portugal). Será devido à verdade de que as pessoas estão a deixar de acreditar nas tretas dos “milagres” que eram anunciados falsamente como sendo feitos por “santas” inventadas? Há poucos anos, nesta terra minhota, até “apareceu” uma imagem da Senhora de Fátima a chorar sangue de pombo numa igreja e muito “bom povinho” foi lá pôr-se de joelhos e acender velas…

EXTREMA-DIREITA INICIOU LUTA CONTRA ISLAMISMO que cresce e se desenvolve por toda a Europa impondo as suas regras religiosas aos cristãos, católicos, laicos e ateus europeus que continuam a dormir sobre este problema de colonização árabe e africana. Este “fenómeno” religioso está, segundo alguns observadores, a reconquistar o espaço perdido pelos muçulmanos no passado da História da Europa mediterrânica e a tentar substituir a Cultura e os valores ocidentais cristãos. O tempo mostrará as consequências da tolerância da Europa. Em Londres, militantes da Extrema Direita deixaram esta imagem de um jovem com uma bandeira com a Cruz de Cristo às costas em luta contra a expansão do Islamismo que os seus jovens fieis começaram de forma violenta a medir o pulso aos governos da França e de Inglaterra.




Nª. Sª. DA PORTA FOI “RESSUSCITADA” EM ARCOS DE VALDEVEZ pela Casa da Misericórdia local. No Alto Minho há “santas” para tudo, até para as portas. Quais terão sido os “milagres” que fez? Provocar a saída de mais arcuenses para a emigração devido à pressão e “roubalheira” dos impostos e aumentos do custo de vida decretados pelo Governo PSD+CDS?

PADARIAS COM MENOS 35% DE CONSUMO. A crise não deixa fabricar, vender e consumir o pão como antes. A fome provocada pelos cruéis aumentos dos impostos já anda por cá e as consequências estão a atingir todos os portugueses de baixa condição social, os pobres, as mini e médias empresas, as lojas dos pequenos comerciantes e os feirantes. A política fiscal deste Governo “laranja-azul” está a provocar despedimentos, falências, roubos, violência, homicídios e mais tuberculose.

GOVERNO ANUNCIA AUMENTO DO PREÇO DO PÃO. Será que o dueto PSD/CDS quer pôr os portugueses a comer erva e a beber água das fontes, produtos da terra aos quais “eles” ainda não aplicaram impostos para esfolarem mais o povo-povo? Mas não é só… Vêm aí outros aumentos para nos esmifrarem mais quem menos tem!

PRESIDENTA DA A.R. REFORMOU-SE AOS 42 ANOS e com a “pensão de miséria” de 2 420 euros por 10 anos de “trabalho” de deputada e no Tribunal Constitucional. Terá sido por Assunção Esteves ser “uma afilhada” de Cavaco Silva, bonita, simpática, loira? A maioria dos portugueses que trabalham têm de esperar 65 anos para terem direito a uma reforma que não lhes dá para morrerem com dignidade.

PR CAVACO SILVA FOI PASSEAR AOS AÇORES e visitou todas as 10 ilhas, em cinco dias, à custa do Estado e, sem olhar a poupar nas despesas nem pensar na crise financeira, levou uma comitiva de 30 pessoas que incluiu um mordomo, uma cabeleireira, um médico, uma enfermeira, sete seguranças e outros servidores de “sua alteza nacional”. Os açorianos, que também estão a passar maus momentos nas suas vidas, alhearam-se desta visita “turística” do Chefe do Estado. É por isto e por outras que o nosso Presidente da República e a 1ª. Dama D. Maria custam mais dinheiro aos portugueses do que o Rei de Espanha e a Rainha D. Sofia aos espanhóis.

“BURACO” DE 8,3 MIL MILHÕES NA MADEIRA foi achado pelo Banco de Portugal e INE e referido pelo partido Bloco de Esquerda Como foi possível tapar esta gestão ruinosa do populista ditador madeirense Alberto João Jardim, “traidor” que não gosta dos portugueses do continente nem de Portugal, conselheiro de Estado à mesa com o companheiro do PSD a quem ele chamou Sr. Silva (Presidente da República). Ele é presidente do PSD-Madeira e da Região Autónoma desta ilha. E vai ganhar as próximas eleições, mais uma vez, pois os madeirenses têm medo dele. Este buraco é mais uma jogada política para tirar o arquipélago da Madeira à soberania e bandeira de Portugal. A Justiça determina na Lei 34/87 uma pena de um ano de prisão, mas… quantos governantes foram presos até hoje? São “eles” que fazem as Leis e “todos comem do mesmo tacho”. Mas não se incomodem! O Gaspar vai criar o “Imposto para Tapar o Buraco da Madeira” e o povo mansinho e obediente, que até aplaude e vai comer à mesa com os maiores bandidos da política, vai pagar com mais sacrifícios e fome este esbanjamento dos dinheiros públicos.

“CALDO VERDE” ALTO-MINHOTO ELEITO MARAVILHA gastronómica de Portugal, sendo as restantes seis a “Sardinha Assada de Setúbal”, as “Alheiras de Mirandela”, o “Queijo da Serra da Estrela”, o “Leitão da Bairrada”, os “Pasteis de Belém” e o “Arroz com Marisco” da Praia da Vieira (Marinha Grande-Leiria).

PROCISSÕES PAGÃS DE AGOSTO FORAM MAIS BONITAS com jovens mulheres vestindo minissaias e calções justos para realçar a beleza das nádegas e das pernas a carregarem andores de “santas” inventadas.. Como o nosso verde Alto Minho está a evoluir, graças a Deus!

25 ANOS DE PRISÃO PARA VIOLADOR DE TELHEIRAS a punir 71 crimes de ataques sexuais a 15 mulheres e um homem jovens naquele bairro de Lisboa. Henrique Sotero é um jovem engenheiro de Informática que vivia com a sua namorada.

MULHER FOI ELEITA PRESIDENTA DO PARTIDO SOCIALISTA. Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde e ex-presidenta da OMS, sucedeu ao maçónico Almeida Santos. É a primeira mulher a presidir ao maior partido político português, que este ano perdeu o Poder para o PSD.

FUTEBOL EM TEMPO DE FÉRIAS. Os clubes portugueses foram os que mais milhões de euros (126) investiram em novos jogadores na Europa, passando ao lado da crise económica e financeira que se vive em Portugal. Selecção Nacional: Chipre-Portugal (0-4. A equipa de sub-20 de Portugal sagrou-se Vice-Campeão do Mundo, na Colômbia, ao perder por 3-2 com o Brasil. O FCPorto conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira derrotando o Guimarães por 2-1. Champions: Porto-Shaktar Donetz (2-1) e Benfica-Manchester United (1-1). UEFA League: Zurique-Sporting (0-2), Birmingham-Braga (1-3). Campeonato da I Liga: Feirense-Porto (0-0), Porto-Benfica (2-2), Braga-Nacional (2-0), Sporting-Setúbal (3-0)). Líderes ao fim da 6ª jornada: Porto, 14, Benfica, 14, Braga 14 pontos.

MISS UNIVERSO-2011 FALA PORTUGUÊS E É ANGOLANA de Benguela, uma cidade onde há “cabritas” (morenaças) muito bonitas e belas. Leila Lopes é negra, tem 23 anos e está a tirar o curso superior de Gestão de Empresas. A jovem Laura Gonçalves, que representou Portugal, ficou entre as 10 mais belas e bonitas das muitas que desfilaram e se mostraram em S. Paulo (Brasil).



(Este texto foi editado às 22H30 de 24.Set.2011 em Portugal)

Texto de Marques Pereira

Fotos: A.N.I.

Webmaster: Paula Medeiros


17.9.11

DE QUANDO VIVI NA PENÍNSULA...

O texto de hoje deixei a cargo de João Aurélio, um nordestino brasileiro, que um dia migrou a Portugal, e hoje está de volta a seu país. Achei por bem deixa-lo falar, principalmente porque tenho dificuldades em analises sobre o que ocorre em Portugal por razões pessoais, emocionais dentre outras. Assim acho válido saber através de uma óptica distinta a opinião de alguém que sonhou, emocionou-se, decepcionou-se e enfim tem muito a contar......

Por João Aurélio*

Ao ser convidado a escrever um artigo para esse blog, o Lusitânia, pensei numa infinidade de assuntos sobre os cinco anos que vivi em Portugal. Entretanto, é importante, antes de qualquer coisa, falar sobre a lição que aprendi a qual condiciona todas as demais análises que eu possa fazer por ter vivido naquele país: é o fato de ter percebido que brasileiros e portugueses, como quaisquer outros povos modernos, apesar de terem acesso à muita informação (por jornais impressos, internet, TV, rádio, etc.), vivem isolados pela própria informação que consomem. As pessoas são conduzidas a pensar da forma em que os que mandam na mídia hegemônica desejam. Raramente há opinião dissonante. Quando há, não existe aprofundamento do debate.

Quando morava em Portugal, acompanhava pela media os debates sobre a crise da zona euro. Os debates eram sempre o mais do mesmo. Nos debates que acompanhei no “Prós e Contras”, os ex-presidentes da república e economistas do próprio sistema mais divagavam, do que aprofundavam as questões relacionadas com a crise da zona euro.

Para ver uma opinião dissonante, já acostumado ao que acontece no Brasil, fui pesquisar noutras fontes – pequenos blogs, artigos de outros pensadores, entrevistas, etc. Nesses veículos encontrei as opiniões fora do sistema de poder vigente.

O sistema condiciona o entendimento das pessoas. Para exemplificar isto, lembro de amigos portugueses que ao falarem das dificuldades que o país enfrentava, quando as associavam às suas próprias dificuldades, usavam exatamente o termo empregado pelos media hegemônicos: “existe uma crise mundial”. Lembro que chamei a atenção que a crise não é mundial. Esse termo é inventado para procurar afastar os comandantes da nau portuguesa da responsabilidade que lhes compete. É uma artimanha da media para não incriminar os que de facto são responsáveis pela crise européia.

Prova disso é que o Brasil deve crescer em média nos próximos anos, acima de 4% ao ano, assim como tem crescido a China bem acima disto e a América Latina, no geral, tem tido boas taxas de crescimento. Então, onde está a crise mundial? A crise é Ianque e Européia, isso não quer dizer que os demais países não se possam contaminar. Portanto, é uma crise setorial que, eventualmente, pode contaminar o Brasil ou qualquer país, se não acertarem a mão na economia.

Visto isso, podemos pensar qual o caminho que Portugal poderia seguir. Obviamente, como não sou especialista, não tenho nenhuma fórmula. Mas, como curioso que quer entender o que se passa no país no qual morei, meti-me a ler sobre esse assunto e cheguei a algumas conclusões.

A crise e as possíveis soluções, relacionam-se muito com a geografia de Portugal. É a máxima: Diz-me onde vives e dir-te-ei quem és. Isto quer dizer que o acento geográfico no qual vivemos, é um dos condicionantes do nosso pensamento. Qualquer povo é em alguma medida, condicionado a pensar o que a sua condição geográfica lhe remete, por isso, os que têm condições afins formam os grandes fóruns internacionais, a exemplo dos naftas, Ues e Mercosus da vida.

A media hegemônica encaminhou os portugueses a pensarem que a solução está na continuidade da política de “austeridade” econômica comandada pelos países mais fortes da comunidade européia. Isto fez de Portugal refém da União Européia, que é capitaneada por Alemanha, França e Inglaterra.

Os comandantes da nau portuguesa, têm escolhido – se é que eles têm escolha – seguir pelo istmo de encontro aos vizinhos. Foi o que fez o então Primeiro-Ministro José Sócrates, e sem nenhuma surpresa de minha parte, é o que tem feito o atual Primeiro-Ministro Passos Coelho. Ambos escreveram a política económica a seis mãos com Merkel e Sarkozy. Quando eu estava em Portugal, já dizia aos meus amigos portugueses que aquelas “soluções” mencionadas na comunicação social, me traziam péssimas recordações de quando o Brasil vivera (e ainda vive, até certo ponto) refém dos EUA por tantas décadas, quando também os chamados “pacotes económicos” eram escritos a quatro mãos.

Portugal e Espanha, geograficamente, formam uma península, que é caracterizada por uma porção de terra cercada em parte por água, ligada ao continente por uma estreita faixa de terra. Quem sabe se o caminho a seguir pelos portugueses, em vez de andar pelo istmo terrestre e ser conduzido pelos alemães, franceses e ingleses, não seria a hora de uma política além mar, como nos velhos tempos de um Portugal audaz e forte?! Hoje, óbvio, já não seria como colonizador, mas, como parceiro comercial das antigas colônias e demais parceiros mundo afora. Essa é a idéia.

Daqui, torço pelo bem-estar dos amigos que deixei, e pela grandeza de Portugal como um todo. Por isso, torço por uma política mais altiva do governo português (mesmo entendendo que isso não vai acontecer através de um governo formado pelo PSD/CDS-PP). Para explicar o porquê não acontecerá no governo vigente, lembro de um fato ocorrido pouco tempo antes de minha volta ao Brasil.

Certo dia, estávamos a passear pela Av. Dos Aliados, no Porto, eu e um amigo português. Como de praxe, estávamos a falar sobre as últimas da economia. (Em Portugal, não é incomum o cidadão comum falar sobre economia). A última notícia era a ida de Vitor Constâncio, então Governador do Banco de Portugal (equivalente a Presidente do Banco Central, no Brasil), para assumir o cargo de Vice-Presidente do BCE – Banco Central Europeu. Meu amigo lembrara que sob a batuta de Constâncio, houvera diversos problemas com relação à regulação do sistema bancário português. Meu colega, indignado, emendou a dizer-me: - Agora o Constâncio vai trabalhar no BCE. Como é que eles o aceitaram por lá, depois do que ocorrera nos bancos daqui, sob a vigilância do gajo?!?!?. Eu lhe disse: - Provavelmente, é por este motivo que ele vai estar lá, pelo facto de ter deixado acontecer o que aconteceu nos bancos portugueses...!

Constâncio como tantos outros influentes na política portuguesa, é mais do mesmo, por isso a comunicação social lhe dá tanto crédito!

* João Aurélio é brasileiro. Viveu 5 anos no norte de Portugal, de agosto de 2006 a junho de 2011.

Nota Introdutoria: Paulo Medeiros

Texto: João Aurélio

Foto: Arquvo João Aurélio

Webmaster:Paula Medeiros



11.9.11

11.SET.2001: CRIME E CASTIGO EM NEW YORK

Nos U.S.A. e por uma grande parte do mundo chamaram ao ataque islâmico da Al-Qaeda, utilizando dois aviões de passageiros norte-americanos contra às torres do World Trade Center, um acto terrorista.

Nós não duvidamos de foi um hediondo crime terrorista dos talibãs, estudantes das escrituras de Alah (Deus), que militam no grupo da Al-Qaeda então comandada pelo recentemente assassinado Bin Laden, vingativamente, no Paquistão por comandos especiais (seals) da marinha USA.

Mas os autores deste surpreendente e aterrador ataque islâmico ao símbolo do Capitalismo USA opressor do mundo e os comentadores e religiosos dos países árabes e muçulmanos consideraram que foi por vontade de Deus (Alah) castigar os U.S.A. pelos crimes, genocídios e destruições realizadas pelo seu militarismo impiedoso.

Houve, então, um acto de crime e castigo em New York?

Hoje, 10 de Setembro de 2011, passados 10 anos sobre este acto terrorista, religioso e nacionalista da Al-Qaeda, em New York e por quase todo o território dos USA, foi um dia de medo com aproveitamento político, pois avizinham-se umas novas eleições presidenciais.

Uma nação tão poderosa, um império financeiro, económico e militar, a tremer com receio de um novo ataque dos “filhos de deus” do Islão.

Recordamos que morreram cerca de 2 800 norte-americanos, mas não houve conhecimento de que terá falecido nenhum dos capitalistas que continuam a oprimir e a explorar os humanos da Terra.

Este número de mortos no World Trade Center é “uma gota de água” se comparado com os cerca de 240 mil que os USA mataram com duas bombas atómicas atiradas por um avião em Hiroshima e Nagasaky, no Japão, respectivamente em 6 e 9 de Agosto de 1945.





Quando será que os grandes impérios da Terra aprenderão que o Imperalismo acaba sempre às mãos dos povos que este sistema de Poder alienou, explorou, escravizou e fez das suas vidas um troféu chamado genocídio? Será que se esqueceram do Império Romano e, mais recentemente, do Império Russo da URSS?

Quanto aos U.S.A. já seria um pequeno passo se deixasse de fabricar armas e de ir aos países dos outros lançar a destruição e a morte de inocentes. Se assim decidissem os seus “falcões” políticos e militares, conjuntamente com os “abutres” do Capitalismo, o ódio daqueles que tem oprimido e massacrado se transformaria em memória e não num desejo de retaliação e vingança.

Texto de Marques Pereira

Fotos: ANI

Webmaster: Paula Medeiros


3.9.11

Retorno ao Brasil

Hoje vou comentar sobre um dos efeitos imediatos da crise econômica na Europa , principalmente em Portugal. Trata-se do retorno de muitos brasileiros que em décadas passadas foram a Europa para sair ou fugir de muitas dificuldades. Naquela altura, era inconcebível para muitos brasileiros, aceitar a nova realidade de ver e ter pela primeira vez em sua historia cidadãos indo ao estrangeiro.

Como sabemos o Brasil sempre foi destino daqueles que iam em busca de novas oportunidades. Esta falta de costume proporcionou acontecimentos muito danosos ao nosso orgulho.

Deprimia-me muito ver nossos cidadãos serem sumariamente expulsos de aeroportos europeus, onde passaram a restringir sem o devido zelo, e os agentes de fronteira nem sempre distinguiam os aventureiros dos turistas e aí a confusão era grande.

Para Portugal foi muita gente boa de inicio, ou seja, profissionais qualificados que ajudaram e muito aos avanços de Portugal dentro da comunidade européia. Infelizmente, depois começou a ir também gente de toda espécie, como prostitutas, ladrões,assaltantes etc. Tudo quase levou a colapso as fraternas relações internacionais do Brasil. Mas isto, felizmente já esta começando a fazer parte do passado, e agora temos de nos preocupar com o retorno daqueles que passaram anos de suas vidas trabalhando e que agora perderam quase tudo. Pessoas cujo sonho se transformou em pesadelo e que foram vitimas também do sonho do Euro, que em muitas situações esta levando países a degola financeira.

Brevemente, apresentarei aqui relatos como o de João Aurélio que depois de sobreviver por cinco anos nos arredores do Porto nos conta o que enfim aconteceu....

Mas antes disto, é bom que o leitor saiba de alguns detalhes do perfil de nossos emigrantes.

Gostei muito de uma analise do assunto feita pela jornalista Juliana Iorio, ao qual transcrevo aqui para melhor entendimento do nosso leitor.

O caso português

Em Portugal, um inquérito realizado em 2009, com 1400 imigrantes brasileiros descobriu que 35,3% destes pretendem retornar para o Brasil. No entanto, Carolina Nunan, professora e investigadora da PUC de Minas Gerais, que está estudando “a crise económica e o retorno dos imigrantes brasileiros em Portugal”, lembrou que, “o retorno não é uma questão simples. A decisão de voltar é muito mais complexa do que se imagina, pois envolve uma série de fatores que não têm a ver diretamente com a crise”.

Em entrevistas realizadas à brasileiros que ainda encontram-se em Portugal, Carolina já obteve depoimentos como, “Para quem é imigrante, já é tão difícil sair do país de origem. Acho que precisa pensar muito antes de regressar também”, ou ainda, “Há uma infinidade de fatores, que não estritamente o emprego, o econômico, que influenciam as decisões. As decisões das pessoas dependem de mais coisas, de afeto, se os meninos estão estudando, se têm amigos...”

No entanto, ressaltou que, a taxa de desemprego dos estrangeiros, e sobretudo da população brasileira que se encontra em Portugal hoje, é superior a dos portugueses.

Para Renan Paes Barreto, Cônsul Geral do Brasil em Portugal, “é possível afirmar que aquela imigração indiscriminada de brasileiros para Portugal seja pouco provável de voltar a acontecer. Mas, a medida que a economia europeia se reestabilizar, eu vislumbro uma imigração mais setorializada.”

Em muitos casos a decisão é : Retornar ou não?

Como o assunto é vasto em edições posteriores voltaremos a abordar o assunto, e aos poucos vamos tentar observar nossa conduta sobre o assunto.

Texto principal: Paulo Medeiros

Texto de estudo: Jornalista Juliana Iorio

Foto: Portal G1

Webmaster: Paula Medeiros