13.12.08

Conflito de Roraima


A questão de Roraima se confunde com a soberania Nacional. Toda a área de fronteira esta na mãos indígenas , mas apenas como pano de fundo para as tais ONGs internacionais que ameaçam em muito nossa soberania. Este assunto está em evidencia neste momento pois o Superior Tribunal de Justiça esta neste momento julgando se os índios têm todo este direito, tão contestado pelos agricultores. Vale lembrar quês os indígenas não são tão inocentes assim, pois para exemplificar no ano passado eles receberam mais de um milhão de reais, para que os fios de alta tensão da Eletrobrás passassem por suas terras.
Todo nosso país, sempre viveu em harmonia racial, e este fato na verdade é um jogo de interesses por nossas riquezas naturais.
O jornalista Alexandre Garcia, um dos mais renomados do país, apresenta um resumo bastante interessante:
O jornalista Alexandre Garcia, da Rede Globo, disse nesta quarta-feira, 10, em seu editorial no programa Bom Dia Brasil, que o conflito que se configura em Roraima devido a Operação Upatakon III, pode ser comparado ao que aconteceu em Canudos-PE, na prisão de Antonio Conselheiro. Confira o relato feito pelo jornalista e veja o vídeo do Bom Dia Brasil.
“A liminar do Supremo pode ter evitado um banho de sangue entre brasileiros. Talvez não seja exagero comparar com o de Canudos. E chama a atenção para a gravidade do que acontece na fronteira Norte.
Os arrozeiros defendem seus interesses, apoiados por aliados indígenas, com os quais convivem em parceria, que gera alimentos para os índios. Mas também se tornaram agentes de defesa da integridade territorial e da soberania nacional. Acontece que esta e outras reservas estão na fronteira do Brasil com Guiana, Venezuela e Colômbia, e podem se tornar territórios autônomos sob a proteção da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em setembro o Brasil assinou nas Nações Unidas a Declaração da ONU sobre Direitos dos Povos Indígenas, ainda não referendada pelo Senado. A Declaração dá direitos justos e cerceia a presença do próprio Estado em seu território. Estando na fronteira, territórios assim podem ser risco à soberania e à integridade territorial.
O governo federal já sentiu que não pode chamar o Exército para intervir no conflito. Os militares consideram que só renunciando ao juramento pétreo de defesa à soberania nacional e à integridade territorial teriam de intervir no caso.
A situação é grave. Cerca de mil resistentes, metade agricultores, metade indígenas, estão preparados com tática de guerrilha para receber a polícia. Quatro pontes e uma balsa foram interditadas, pistas de pouso foram bloqueadas com tambores e a disposição expressa por arrozeiros e seus aliados índios é defender a terra ou morrer.
De 1.747.000 hectares da reserva, os arrozeiros usam 100.000 hectares. Menos de 6% é o bolo dessa discórdia.
O governador de Roraima, ao recorrer ao Supremo, buscou a solução mais sensata. Vai “permitir que se pare para pensar na gravidade da questão e no interesse nacional em jogo”.
Para vocês leitores do estrangeiro, aqui estão algumas informações sobre o estado de Roraima:
Está situado na região Norte do país (Brasil) e tem como limites a Venezuela, Guiana, Pará e Amazonas. Ocupa uma área aproximada de 224,3 mil km2, tendo como sua capital a cidade de Boa Vista. Possui 1.922 quilômetros de fronteiras, a maior parte ocupada por terras indígenas. Quando foi descoberta pelos portugueses (em meados do século XVIII), Roraima era habitada especialmente por esses indígenas. Roraima aceita a identidade mestiça, tendo O Dia do Mestiço como data oficial no estado.
Sendo o estado mais ao norte do Brasil, seus pontos no extremo norte são o rio Uailã e o Monte Caburaí.
Roraima atualmente enfrenta um problema de invasão de terras indígenas por grileiros e madeireiros, também enfrenta (como todo o país) uma destruição dos recursos naturais com ocupações clandestinas, desmatamento e poluição de rios.
Há uma constante luta com estes indígenas pela preservação de suas terras, aqui está um exemplo:
O coordenador do Conselho Indígena de Roraima, o índio macuxi Jacir José de Souza, afirma que os 16 mil Índios que vivem na reserva Raposa Serra do Sol estão organizados para pressionar o governo federal a homologar as terras de forma contínua.
Segundo Débora Duprat, que coordena a 6ª Câmara do Ministério Público Federal, responsável pelas causas que envolvem as comunidades indígenas, o direito às terras não pode ser questionado aos índios. Na opinião da procuradora, uma pequena parcela da elite do estado está conseguindo reverter o foco das discussões.
"O direito à identidade é de fluição imediata. Não se pode protelar ou ficar ao sabor dos interesses da vez”, disse.
Este que vos escreve nunca esteve em Roraima. Lá na distante fronteira Norte, se mostra como é difícil harmonizar um país com a dimensão que tem.
Seja lá como for o Brasil há de vencer!

Texto: Paulo Medeiros e Paula Medeiros
Foto: ANI
Webmaster: Paula Medeiros

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