4.11.12

MODA, VAIDADE E COMÉRCIO DE TRAPOS




A grande maioria das mulheres que “andam na moda”, que são as clientes do comércio de roupas e as que assistem aos desfiles de apresentação de novos vestidos, sapatos e acessórios, desconhecem o que se passa nos bastidores da grande bocarra desta indústria mundial.
Há muitos dramas, fome e exploração da vida de jovens que um dia sonharam ser “princesas” e a maioria encontrou nas passarelas da Moda um inferno cheio de diabos que faz das moças tudo que lhes apetece e elas suportam dores, lágrimas, carências alimentares e de toda a ordem, (até a exploração sexual para que são vendidas como caras bonitas para animarem festas de velhos ricos) na procura da satisfação do seu sonho de meninas em mostrarem o seu corpo, exibirem a sua vaidade e esconderem e tristeza de um caminho que não sabem onde as leva.

Eu, homem heterossexual, pai e avô, sempre gostei de ver uma mulher airosa, de dengoso pisar e bem vestida a passear pelas avenidas, a ver as montras das lojas, na missa dominical das igrejas, nos funerais, a participar com o seu sorriso e charme nas festas sociais e a trabalhar até nas lides domésticas. E também gosto de as ver sensualmente de “lingerie” antes de se despirem para fazer amor conjugal ou sexo eventual num hotel, a apanhar banhos de sol nas piscinas e pela praia, e todas nuas a mostrarem o que realmente é a beleza do seu corpo tantas vezes estragada pelos trapos e tendências de muitas modas lançadas por alguns homens machos, mulheres de bom gosto e por muitos mariconsos, homossexuais, bissexuais, trapalhões e lésbicas que campeiam pelos “palácios e becos” desta indústria.

Muitas jovens caem nas redes da Moda por alguma culpa das mães que desde bebés as vestem à moda, as exibem à moda, as fazem crescer na moda. E elas habituam-se a viver na moda dos trapos, acessórios, sapatos de salto alto, perfumes e penteados. As bem educadas e personalizadas pela mãe, pai e avós definem em si uma resistência à exploração do seu sonho e do seu corpo, defendem e conservam a sua dignidade de Mulher-mãe da Humanidade, e, algumas, chegam a “top model” como Cláudia Schiffer, Gisele Bundchen, Cheryl Tiegs, Cindy Crawford, Christie Brinkley, Elle MacPherson, Naomi Campbell, Linda Evangelista e outras manequins.

Algumas candidatas a modelos de passarela ficam nas salas de costura como “modelos de prova” das obras dos estilistas, fábricas e lojas de roupa, pelo que nunca desfilarão e verão morrendo 99% dos seus sonhos.

Outras jovens sonhadoras com um mundo de fantasia são obrigadas a emagrecer por alguns criativos da Moda e ficam no estado que esta foto mostra, anorexicas, entre a vida de um corpo que era originalmente bonito e ficou deplorável e à espera de uma morte de meter dó:




A “fashion” é uma indústria e um comércio de exploração da Mulher “barbie” que se alimenta de jovens de caras bonitas e belos corpos para apresentar e vender os trapos, acessórios e tintas produzidos para alimentar a vaidade do lado feminino das mulheres que gostam de, artificialmente, andarem bem produzidas e se esquecem da sua personalidade e dignidade.

Que saudades eu tenho do tempo das criações do “estilista” Deus e da pureza corporal de Eva, Lillith e Adão! Como eles eram belos, lindos, apetecíveis e naturais sem recorrerem a trapos e tintas para esconderem e taparem imperfeições físicas e males da pele, se iludirem, enganarem e atraiçoarem um ao outro…




Texto de Marques Pereira
Fotos: ANI
Webmaster: Paula Medeiros


Sem comentários: