21.9.14

Plebiscito da Escócia









Fazia tempo em que não se falava tanto em plebiscito. As eleições na Escócia, retomaram o assunto e reacendeu a discussão sobre os movimentos separatistas ,tão comuns em algumas regiões importantes da Europa.

No caso específico da Escócia, tenho a certeza que seria pior para a população a criação de um novo país pois naquele caso economicamente seria inviável para ambos os lados, apesar dos escoceses reclamarem muito da arrecadação. Portanto são problemas isolados que não afetam os reflexos e consequências da decisão soberana da população.

Em Espanha, em breve teremos um plebiscito na Catalunha e as características levam a crer que tudo será bastante diferente pois a disputa tem muitos ingredientes que foram adicionados na historia recente. Outro aspecto é que, economicamente para a Espanha perder a Catalunha seria um desastre, e sinceramente não sei se o "não" tem condições de vencer.

Relativo ao acontecido na Escócia há de se acrescentar que a questão não foi apenas bom senso, mas sim também não correr contra a maré comunitária onde a característica é a união e não a divisão. Outro fator se deve também registrar é que não seria fácil fazer parte da zona do Euro.

Na América temos o maior exemplo em que a união muitas vezes é maior que a razão. A América portuguesa tão grande permaneceu unida formando uma só nação que é o Brasil. Claro que o fator preponderante foi a língua portuguesa, mas a união foi acima de tudo o mais importante.
Não posso dizer que o exemplo acima sirva para tudo, mas o leitor com certeza há de concordar que trata-se de pelo menos um grande argumento. E é só observar como a  America espanhola, tão dividida e com tantos países não conseguiu quase nada através disto.

Assim este conteúdo serve também para alguns que em Portugal, imaginam que as regiões autónomas da Madeira e Açores não fazem parte do território nacional. Um absurdo tão grande, que nem sei se é possível imaginar se um dia  alguém pensou em levar adiante tal ideia.

Uma coisa é certa, depois dos debates  e do resultado, nada mais sera igual. Pelo no exemplo britânico foi aberto a possibilidade de se mudar as fronteiras pelo voto, o que não deixa de ser um avanço. É de se esperar que aconteça o mesmo nas demais regiões.

Assim vai seguindo o mundo!






Texto de Paulo Medeiros
Fotos :WEB

Sem comentários: