16.6.07

A IRREVERÊNCIA



Recentemente no Brasil ocorreu um daqueles fenômenos, sem razão explicável e que só é possível na internet. Detalhes a parte, mas não se pode deixar de mencionar o “estouro” de tamanho sucesso. Sociólogos e pedagogos tentam de todas as formas estudarem tais fenômenos. Na verdade e na pratica sei que em milhares de lares do Brasil esta música horrenda para os mais tradicionais, causou furor.

Particularmente, acho que a explosão se deve a capacidade típica do brasileiro em fazer gozação com todos os seus problemas.

O vídeo é interpretado pela atriz Cristina Nicolotti de 49 anos. . Seu clipe é uma única tomada de si mesma cantando um hino "gospel" de um verso só. Ela é acompanhada por um coral e até por um dublê de Bob Dylan.

"A repercussão mostra que está todo mundo de saco cheio", diz. Seu filho, Luca Nicolotti, 15, adora a música. "O problema é com os pais dos amigos dele." O marido e autor da faixa, Caca Bloise, 57, compôs a melodia para um vizinho. "Acho que ele ainda não sabe que fizemos para ele", especula Cris.
No dia 26 de junho ela estréia "Se Piorar Estraga", no teatro Frei Caneca. A canção que virou febre é um "spoiler" deste espetáculo, que se encerra ao som do hino da "culosofia".

Conhecendo um pouco mais:

Cristina Nicolotti já trabalhou no SBT, Band e TV Shop Tour
Cris não é uma desconhecida, repare. Nos anos 80 a humorista atuou na Band e no SBT; na década de 90, fez televendas na TV Shop Tour. "Comecei fazendo teatro infantil com 17 anos, na sessão de brinquedos do Mappin. Um currículo brilhante, não?"
Para este papel, a atriz, que é católica, diz ter se inspirado na bispa Sônia. O humorístico narra a história de Roberléia, a vendedora que segue o "cusistencialismo", uma "corrente filosófica de libertação". "Não tem a menor lógica, é humor nonsense e pronto."

Ainda sobre dados do vídeo, ele esta na rede há alguns dias e já ultrapassou mais de um milhão de acessos isto sem falar nas outras versões remix e outras parodias .


Tive a oportunidade de assistir suas entrevistas em programas de audiência no Brasil, como em “Jô Onze e meia” e lhes garanto que achei interessantíssimo. Não se pode negar que atrás da irreverência há um dote artístico incomum...

Assim segue o Brasil!

Obs: Esta música bem que poderia ser dedicada a certos políticos do Brasil e de Portugal.

Texto: Paulo Medeiros

Webmaster: Paula Medeiros

Sem comentários: