28.11.09

O consumo da Felicidade



Estamos vivendo um momento de avanço no âmbito cultural e econômico, não no nosso país (Brasil), mas também no mundo.

O modelo capitalista e, conseqüentemente, a sociedade do consumo acabaram criando uma nova concepção do que seria a felicidade.

De acordo com o livro “ A felicidade, desesperadamente” de Sponville, o nosso conceito de felicidade está relacionado ao fato de desejarmos aquilo que não temos, seja de caráter sentimental ou financeiro.

Alguns exemplos comuns são os de aspirar um cargo de trabalho, querer uma pessoa amada, entre outros. Até que não conquistemos o que ansiamos, não nos sentiremos felizes.

Pior é saber que o consumismo de nossa sociedade parece interminável, não deixamos nunca de desejar.

Seguido a uma realização temos a “necessidade” de algo novo para cobiçar. Não sendo ainda suficiente, a mídia, em suas variadas formas, nos conduz à ganância de forma material e emocional, a idealização do amor em filmes é um exemplo disso.

Sou a favor do entretenimento, mas quando irão fazer seu papel de informar, também, o que é real e o que poderíamos mudar?

Nossa sociedade esta em busca de algo que não se pode comprar. Há de existir uma conscientização por parte de todos. As pessoas devem sentir-se felizes com o que têm e com o que são, e o que deveriam desejar seria o conhecimento para que assim passem do consumismo a etapa de desenvolver felicidade.

Texto: Paula Medeiros

Foto: Blog Viver e Pensar

Webmaster: Paula Medeiros


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