A nossa língua portuguesa de tão rica, é capaz de promover debates em suas regras e agora na historia bem recente do Brasil consegue transformar uma simples palavra em debate nacional.
Sabedor do autoritarismo característico dos partidários do Lula, tenho a convicção que eles não perderiam a oportunidade em impor até mesmo mudança de regras na nossa língua.
Entretanto, com o aumento da polêmica quando das entrevistas com especialistas da língua, até este que escreve começou a também a ficar em duvidas.
Bem, o que aprendi é que esta palavra é um particípio ativo, que não sofre flexão de gênero, exatamente como as palavras “estudante”, “viajante” entre outras. Portanto não consigo pronunciar” presidenta”, exatamente como não saberia pronunciar “estudanta” ou “viajanta”.
Sinceramente, minha dúvida começou quando mostraram no dicionário do Professor Aurélio Buarque de Holanda, a existência das duas palavras Presidente e Presidenta.
Discussões a parte , isto também aconteceu com a Sra. Cristina Kirchner da Argentina, quando por lá em língua espanhola também se auto denominava “La Presidenta” .
Pesquisando, vi o relato do Professor Adalberto Kaspary, autor do livro “Português para profissionais, respaldado pela Academia das Ciências de Lisboa, que a palavra é comum aos dois gêneros, ou seja a palavra é mesmo Presidente seja para ele ou para ela .
Assim deixo em aberto o debate a ser continuado por nosso amigo leitor, porém deixando claro que continua para mim a prevalecer o que aprendi. Prefiro assim pensar por não acreditar em pessoas cuja prepotência é tão grande que se acha superior a qualquer coisa inclusive regras gramaticais.
Texto: Paulo Medeiros
Foto: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros
1 comentário:
A Língua Portuguesa foi inventada e sempre mantida por homens em tempos que às mulheres não era permitido mais do que serem vaginas e bonecas de salão, reprodutoras da raça humana e escravas do trabalho agrícola.
Apesar de mais de metade da Humanidade masculina ainda não aceitar que a Mulher evoluiu por ser a mais inteligente, trabalhadora e forte membro da nossa raça, a verdade é que ela começa a dirigir nações e a presidir a países como o Brasil.
Se a regra aplicável à palavra Presidente continua a ser a mesma, é tempo de a mudar, ou estão à espera que uma Mulher tome essa iniciativa?
Sendo Português de Portugal e da Europa Latina, eu considero as mulheres que exercem qualquer presidência deves ser tratadas por PRESIDENTA, porque nesta função acabou a era de somente os homens, apenas, terem direito a este exercício de poder político, empresarial, desportivo ou outro.
Numa verdadeira sociedade democrática e igualitária viva no III Milénio não há lugar para machismos nem femininos.
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