9.7.13

O outro lado da conquista.




A conquista da seleção Brasileira de Futebol, serviu para dar um animo ao torcedor nacional principalmente em um momento em que a nossa equipe estava em baixa.

Serviu também para mostrar ao mundo que o campeão voltou, mas  evidentemente com  a cautela do Felipão numa demonstração que é possível, mas devemos não nos deixar envolver precocemente pela emoção quando ainda ha muito por fazer.

Serviu também para  a população a tê-la como um parâmetro de brasilidade onde naquela hora  grande parte da população saiu as ruas numa demonstração que tudo tem limites e que o povo já não aguenta mais. 

Somos um povo que vive numa nação rica, mas que não consegue ter bons hospitais, bons serviços públicos, segurança e muitas outras coisas.

Mesmo sem nada disso houve uma gastança desenfreada para construir estádios , que hoje até chamam de Arenas, no padrão FIFA. Este padrão tão falado,  irritou demais  a população. Irritou tanto que serviu de estopim para grande parte de todos os acontecimentos.

Bem, o evento como diziam, também serviria para testar o nosso pais realizando um grande evento. Ai, o leitor pode perguntar: O Brasil passou no teste?

Na verdade não, pois  jornalistas saíram as ruas para observar e concluíram  o que nós já sabíamos. Falta muito ao nosso país, apesar dos  esforços, destacamos as dificuldades  mais alarmantes.

O principal deles está nas comunicações, onde os serviços de internet móvel é falho demais. Já existe a tecnologia 4G, onde o 3G nem funciona  a contento. Os transportes públicos são horríveis  e nos  dias dos jogos em muitas cidades gastava-se mais duas horas para se percorrer percursos de 20 KM.

E os turistas, esses também sofreram demais, pois devido a nossa quotidiana insegurança foram desaconselhados a fazer passeios a pé, que   um ato muito simples na Europa.

La dentro dos estádios, foram vendidas as  cervejas mais caras que tenho noticia no país, onde foram cobrados cerca de 12 reais(4 euros) por uma lata, isto sem falar na demora de quase uma hora nas  filas para o atendimento.

Enfim, e para fechar somos verdadeiramente um país monoglota onde a população só fala um idioma e a distancia dos demais faz com que a recepção seja mesmos muto complicada. 

Isto nem o "jeitinho brasileiro" conseguiu resolver, e fico aqui imaginando ....

No ano que vem, como será?

Texto: Paulo Medeiros
Foto:Web
Webmaster:Paula Medeiros

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