Poucos gostam da minha floresta de eucaliptos
Bordejada de sobreiros, um castelo e olivais
Ela é como uma visão de flautas e mitos
Onde as aves cantam por entre os canaviais
São eucaliptos de copas erguendo-se aos céus
Grandes e esguios como as meninas das modas
A desfilar vivas e firmes pelos olhares dos deuses
Que de tão baloiçantes e nuas eles querem todas
Nada cresce no chão atapetado dos eucaliptais
Mas nascem rebentos e há sempre mais
Destas árvores que bebem água e dão papel
E numa clareira há colmeias que dão mel...
Na minha floresta verde de grandes eucaliptos
Entra o Sol, o Amor e a Liberdade sem dor nem gritos!
Texto: Marques Pereira
Foto: Marques Pereira
Webmaster: Paula Medeiros
1 comentário:
Olá Avô! Li e admirei este teu soneto. É pena não podermos voltar a "brincar" e a passear pelos eucaliptos da "tua floresta"... Agora guardamos apenas as boas recordações dos momentos que passámos todos juntos naquele lugar encantador!...
Beijinhos,
Mónica.
Enviar um comentário