15.3.08

Estranho amor








Não me acostumarei

Em tempo algum,

Com a sabedoria

De longe de você

Viver eu...

Nunca...



Comentário: quem nunca se apaixonou que se cale, pois não viveu. Em especial a paixão carnal, sexual e tão próxima/longe do amor dos filósofos. Em muitas ocasiões nos sentimos presos a paixões e aqui, quase sempre, não funciona, tanto a inteligência quanto a razão... Eis então que, vale mais os sentidos do que a tradução destes; vale mais os sons que sua inteligibilidade; por fim, vale menos a luz do que as brumas.

Somos tudo isto, quando abrimos espaço à razão ou quando nos fechamos ao tsunami de endorfinas causado pelas paixões.

É bom vivê-las, mas ao seu tempo também é bom o desvencilhar paulatino delas conforme avançamos à beira de nossos horizontes. E tomara que tanto estes quanto aquelas se permeiem: em espaços e arrebatamentos novos!

É isso!



Texto: Luciênio Teixeira

Webmaster: Paula Medeiros

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