17.5.08

O LIXO DO FUTEBOL


A primeira sensação que este título pode dar aos brasileiros é que estou a ofendê-los. Não, nada disso. Cada um gosta do que gosta, come o que quer, berra quando lhe apetece e faz o lixo que pode para se “ressarcir” do imposto que paga para o saneamento público.

O lixo a que me estou dirigindo este comentário é o que está a ver na fotografia. Lixo deixado por adeptos do futebol após um jogo realizado em Manchester (Inglaterra), na final da Taça UEFA entre os escoceses do Rangers e os russos do Zenit, que os segundos ganharam.

Este lixo não foi colocado nos contentores onde deve ser guardado até ao momento de ser levado para as montureiras municipais, ou estações de reciclagem, dando seguimento ao conselho “Ponha o lixo no lixo!”.

Em Portugal não se faz tanto lixo após um jogo de futebol, mas neste desporto-espectáculo há muito “lixo”.

Ainda recentemente a Liga Portuguesa de Futebol Profissional castigou o mais mediático dirigente futebolístico português, Pinto da Costa, com dois anos de suspensão, e o seu FC Porto, campeão nacional de 2007/2008 e europeu e mundial de anos passados, perdeu seis pontos. Outro clube nortenho, o Boavista FC, foi atirado para a 2ª. Divisão. Houve mais castigos e multas, até para árbitros, no processo “Apito Final”.

Agora, talvez em Julho, irá o tribunal de Gondomar-Porto ditar a sentença no processo “Apito Dourado”, onde volta a estar envolvido o “grande dragão” Pinto da Costa e o badalado major Valentim Loureiro (que foi presidente do Boavista e da Liga) que ficou célebre pela sua frase “Quantos são, quantos são?”.

Quantas e quais serão as penas a ser decretadas pela Justiça sob os alegados casos de corrupção desportiva no Futebol português de que estes “homens da bola” e outros são protagonistas?

Nunca aconteceu tal em Portugal e milhões de portugueses pensam que pouco ou nada vai sair do julgamento do “Apito Dourado”, processo que já o comparam ao dos pedófilos da “alta roda” arrolados no “Caso Casa Pia”, que se arrasta há meia dúzia de anos num tribunal de Lisboa.

E fico por aqui, sem esquecer o lixo e os milhares de mortos que a Natureza fez na Birmânia e na China, com um ciclone e um terramoto dos mais violentos do mundo actual que está muito afectado e doente devido ao Capitalismo selvagem que vai destruindo os elementos naturais do planeta e a conduzir estes à destruição dos seres humanos.

Corrupção e destruição, lixos e políticos, os males desta Humanidade em perda de esperança e felicidade…

Texto: Marques Pereira
Foto: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros





1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, sou bisneto de Felix Pereira Reis, por parte de Antonio José Felix. Caso tenhamos algum parentesco, envie uma resposta para mim.
Atenciosamente.

Alex V Felix Rodrigues
valefelixg@gmail.com