A idéia de transposição do Rio São Francisco, nomeada como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional", existe desde a época de Dom Pedro II como solução aos problemas de seca da região Nordeste e tem orçamento atual de R$ 4,5 bilhões.
O projeto está sendo levado adiante e várias cidades que já receberam a maquinaria necessária, se preparam para as mudanças. Tais mudanças ainda não foram determinadas como positivas ou negativas, visto que não se têm claro os impactos que serão causados pela transposição nem se haverá benefício para toda a população nordestina.
Entre os impactos positivos estão o abastecimento de água, que suprirá as necessidades da população principalmente em época de seca, aumento de trabalho durante o processo de transposição (4 anos), melhor qualidade de água e ajuda com irrigação melhorando as plantações para os agricultores e a qualidade dos alimentos, o que acarretaria um menor índice de doenças.
Haverá também impactos ambientais, onde os ecossistemas próximos ao deslocamento do rio serão afetados de forma negativa, alterando a população de plantas e animais e há um risco de redução da biodiversidade, tanto no rio como em açudes que deixarão de existir ao término do projeto. Ocorrerá um êxodo em direção às águas, que irá mudar a organização social das cidades onde a população emigrou e imigrou.
A reavaliação do projeto e a tentativa de minimizar os problemas são importantes. Assegurar que a transposição seja um marco positivo também é essencial.
Nota: A transposição das águas do Rio São Francisco , é um ambicioso projeto de engenharia do governo brasileiro, cujo objetivo é levar as aguas deste rio para as zonas de seca permanente do nordeste brasileiro.
Texto: Paula Medeiros
Foto: ANI
Nota e revisão de texto: Paulo Medeiros
webmaster: Paula Medeiros
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