Dois eventos políticos importantes, um no domingo 3 de Outubro no Brasil; e o outro em 5 de Outubro em Portugal.
De comum têm muito: é Política em Língua Portuguesa e ambos os acontecimentos têm por protagonistas os povos brasileiros (145 milhões) e os portugueses (10,5 milhões).
No Brasil joga-se o presente e o futuro próximo do Brasil; em Portugal comemora-se o fim de um regime político (Monarquia) que durou cerca de 800 anos.
Se no Brasil as eleições são sempre um momento de esperança na chegada de melhores dias para os que pior vivem, em Portugal há milhões que não sabem o que os políticos estão a festejar.
A festa do centenário da República Portuguesa não é do povo-povo português, mas é uma efeméride que os políticos republicanos têm gosto em festejar, pois cheira-lhes a discursos para eles e indiferença para o povo-povo que pensa: seja o regime República ou Monarquia, os políticos comem tudo e a plebe trabalha a lutar por eles e pouco vê a melhorar a sua pobreza. Há oito séculos que Portugal é um país europeu e uma nação endemicamente feita pobre e reconhecida pela Igreja e pelo Mundo.
A campanha eleitoral no Brasil tem sido uma festa e uma enorme agitação política e popular. Gasta-se rios de dinheiro em propaganda diversa de papel, rádio, televisão e comícios. Os “reais” nunca faltam nestas ocasiões em que milhares procuram um lugar nos assentos do Poder e da Corrupção. E o povinho é usado, manipulado e iludido pela Esquerda, Direita, Religião, Capitalismo, os aldrabões, os vigaristas, os irresponsáveis e os incompetentes da Política.
Enfim, mas quem irá ganhar depois desta “guerra” eleitoral?
Quantos foram agredidos fisicamente? Quantos perderam a vida às mãos de homicidas de cabeça perdida e matadores contratados?
O vencedor será pela primeira vez no Brasil, uma mulher chamada Dilma Rousseff (PT) que, pelos ataques politicamente escabrosos que lhe fizeram, “tem tomates”, coragem e valor para conduzir uma nação tão grande onde a maioria vive na pobreza ou na miséria escondidas nas favelas do Rio de Janeiro, São Paulo e pelos recônditos lugares do sertão? As sondagens de opinião dão-na como possível vencedora, mas “o povo é quem mais ordena” no resultado das eleições.
Virá a ser o perdedor José Serra (PSDB), um político dessa Direita que fala muito de Deus e é um representante dos Diabos que sempre empobreceram o povo-povo e engordaram os detentores do dinheiro?
Marina Silva (PV), uma ambientalista amazónica, apesar de “ter vendido” a mercadoria política que mais interessa à Humanidade actual não chegará à presidência, porque os eleitores, erradamente, ainda não vêem os ecologistas como necessários a uma boa qualidade de vida.
Uma puta de São Paulo, mãe e avó, que é líder da Rede Brasileira de Prostitutas mas não gosta que lhe chamem “prostituta, ganhará um lugar de deputada pelo PV e assim será oficialmente votada e considerada legalmente uma puta de verdade? Que coragem, Gabriela Leite! O mundo está cheio de putedo e as putas brasileiras até são as mais “admiradas” pelos machos deste mundo de todas as condições sociais, sejam pelintras, bandidos, empresários, doutores e políticos. E não há lésbicas e homos a concorrer a estas eleições para satisfazer a classe homossexual?
Será eleito deputado paulista o palhaço Francisco Everardo Oliveira Silva, Tiririca, analfabeto (?) cuja divisa eleitoral foi “Vote no Tiririca, pior do que está não fica”? Esta candidatura “fala verdade”: a Política de muitos políticos é uma autêntica palhaçada de mentirosos, corruptos e ladrões do dinheiro do povo-povo e do Estado.
Democracia é assim. É isto. Todos podem candidatar-se e ser eleitos. Mas não é Democracia impor a obrigatoriedade de votar. Talvez o legislador tivesse como finalidade fazer responsáveis pelo resultado das eleições todos os cidadãos com idade adulta para escolherem os seus “representantes” no Poder…
Amanhã os brasileiros conhecerão os resultados destas eleições para Presidente do Brasil, senadores, deputados federais e estaduais, e ainda que vão ser os Governadores dos estados federativos.
Que ganhem os melhores, apesar de já se saber que vão todos ser piores do que prometeram de bom para o povo-povo e para as classes média alta e baixa. Os ricos, seja o seu candidato votado ou não, estarão sempre bem porque são eles que fazem e controlam a miséria e a riqueza nacional!
Texto de Marques Pereira
Fotos: A.N.I.
Webmaster: Paula Medeiros
Resultado das Eleições no Brasil de 2010
Dilma - 46,91%
José Serra - 32,61%
Marina Silva - 19, 33%
Plínio - 0,89%
Segundo turno, com Dilma e Serra, no dia 31 de outubro de 2010.
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