24.2.13

A renúncia do Papa





Hoje escrevo aquilo que  o meu bom senso manda  com relação a este assunto que nas ultimas  semanas é uma  constante nos meios  de comunicação de  todo o mundo.
Gostei imensamente do que  escreveu o Marques Pereira, aqui mesmo no nosso blog na semana passada. Ele afirmou  tudo aquilo que  muitos  não têm a coragem de falar, principalmente num país como Portugal onde a maior parte da população que  se diz  católica é proporcionalmente muito maior que  no Brasil.
Nesta historia toda , há aspectos que não se pode  negar, inicialmente o fato da renuncia  em si está sendo muito mal explicada, e isto transforma  o acontecimento ainda  mais  especulativo.
A desculpa que  o Papa não tem mais  vigor  físico para carregar o fardo, realmente  trata-se de uma desculpa para encobrir a guerra de bastidores entre conservadores e os mais  liberais.  Existe  ainda  a má solução  diante  dos  problemas atuais  como a SIDA e o uso de  preservativos. 
Ainda  há  a questão do celibato, que é quase inconcebível para os  dias atuais principalmente  por ter sido uma criação humana com questionável inspiração divina, haja visto que   o mesmo só foi aprovado no Concilio de Niceia em 325, quando o cristianismo já existia.
Outra questão crucial ,  é tratar com seriedade os crimes  sexuais, pois o que  foi visto  é  que  depois de denunciado e  comprovado ninguém foi punido, e  a atitude papal foi de  apenas  pedir  desculpas.
Percebe-se  que  há uma pressão enorme  para que  a igreja seja  mais  liberal, e o objetivo maior  é ter uma  igreja  que  acolha  a todos sem ferir  a palavra de Deus, entretanto com tantas  coisas sinceramente  fica  difícil. É por isto que  estamos  diante da triste realidade em que a cada dia vemos diminuir o numero de Padres, e  o numero de fiéis  diminui em todas as partes com exceção da América  latina.
Quem sabe não é o momento  de se fazer uma  escolha  de um novo Papa que  seja  comprometido com o mundo em que vivemos  e não fazer de  contas que não existem problemas. Não quero chamar de  escolha progressista para não se  mal interpretado, mas chamar a  atenção das pessoas a pensar,  e que  se persistirmos no erro estaremos  nos distanciando ainda mais do criador. 
Não quero também fazer apologia  a nenhuma  seita  protestante, mas muitas soluções terrenas eles estão na frente do mundo católico, que  de tão forte  se não cuidar poderá  implodir simplesmente  pela incompetência humana.

Texto: Paulo Medeiros
Foto:WEB
Webmaster:Paula Medeiros

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