28.7.14

Visita a Portugal - Parte I - Chegada a Lisboa







Depois de quase oito horas de avião, eis que nos aproximamos de Lisboa.  embora o bilhete  fosse da TAP, estávamos chegando em um avião espanhol, com tripulação espanhola haja visto ter sido o mesmo alugado  pela companhia com a finalidade de minimizar os constantes atrasos nas ligações  com o Brasil. 
A outrora melhor companhia do mundo para todos os portugueses e a que para mim  sempre a mais segura, também transparece a crise que assola Portugal.
Assim, depois de algum tempo, finalmente estava eu novamente  em Lisboa, e com muita alegria neste inicio de verão que mais  parecia primavera. Lá já estava meu irmão a espera para irmos a principio em um lugar em Lisboa que nossas esposas adoram, o centro comercial Freeport, o maior Outlet da Europa e  que se situa em Alcochete nos arredores de Lisboa. Digo que não  nossas mulheres , mas enfim acho que todas e tenham a certeza elas estavam com razão pois   preços são  bem abaixo dos praticados no Brasil especialmente quando se trata das marcas mais famosas

Encontramos  o lugar com muito menos movimento do que costumava ver em outros anos, numa clara percepção de que o momento é  mesmo de se apertar os  cintos. Aliás, quero frisar bem que  culturalmente na Europa não há povo que saiba tão bem enfrentar crises como o português. Se o momento é de restringir consumo, toda a gente disciplina seus gastos,não há nada igual. Bem diferente dos brasileiros que são gastadores por natureza.

Bem,lá encontramos  com alguns  amigos, com a finalidade de iniciarmos  o trajeto até  Elvas o que normalmente leva mais horas que  o normal, claro muito mais pelas visitas do que alguma dificuldade.  Neste caminho, nossa primeira parada foi em Vendas Novas, onde se come talvez as melhores bifanas de Portugal. Para nosso leitor brasileiro, as bifanas são uma especie de sandwich de carne de porco, e que é uma delicia. 

Saindo da auto estrada, percebi logo que a maior parte dos motoristas preferem mesmo ir pelas estradas nacionais , evitando as portagens (pedágios), que  trás prejuízo ao orçamento das famílias. Ai,  absorvi a ideia, pra que pagar se posso ir gratuitamente pelas antigas estradas nacionais. As auto estradas são para quem tem um necessidade urgente ou esta  com dinheiro sobrando. Na vizinha Espanha, nas regiões menos favorecidas como Extremadura ou Andaluzia, o governo como incentivo não cobra os pedágios. Em Portugal, como foram dadas concessões, não ha  saída, os  mais pobres ficaram penalizados. Sinal dos novos tempos.

Desta maneira e conversando com os  amigos   fui sentindo a principio estes novos  tempos de Portugal, em um momento de crise, com muitos sacrifícios, cortes salariais, desemprego há de ser feito alguma coisa e  que como tantas outras vai ser superada não apenas com otimismo, mas pela perseverança do povo que  enfrentou épocas bem piores. Quero registar que apesar de tudo, a cidade continua linda....

Até  a  segunda parte.......



Texto : Paulo Medeiros
Foto 1: Urban texture by Elia Locardi
Foto 2 : Paulo Medeiros
Webmaster: Paulo Medeiros


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