17.7.10

O caso do goleiro Bruno


Com grande repercussão no Brasil, o caso do goleiro Bruno se mostra cada vez mais intrigante e revoltante. A população brasileira se mostrou bastante atingida com o brutal assassinato de sua ex-amante Eliza.

Eliza já havia antes procurado a polícia para informar que estava grávida do goleiro e dizer que ele a queria forçar a tomar remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a justiça para pedir o reconhecimento da paternidade e também informou a imprensa das ameaças de morte feitas por Bruno.

O caso

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade. O bebê foi entregue ao avô materno.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em depoimento, admitiu participação no crime. Segundo o delegado-geral do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, o menor apreendido relatou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, estrangulou Eliza até a morte e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães. Segundo o delegado, no dia do crime, o goleiro saiu do sítio com Eliza e voltou sem ela, o que indicaria que o goleiro presenciou a ação.

Fonte: O Dia

Com a indignação por parte dos fãs (e da maior parte da população brasileira), o goleiro Bruno perdeu sua chance de triunfar nos campos brasileiros e quem sabe internacionalmente, e perdeu até mesmo seu sonho de ser goleiro da seleção brasileira na copa de mundo de 2014.

Analises foram feitas, tanto dos fatos como da conduta do goleiro, e tudo indica que ele além de culpado por um crime friamente calculado, ele tenha, por esta razão, indícios de que é provavelmente um psicopata.

Observe as palavras do colunista Augusto Nunes sobre o caso:

“Quando pessoas sem antecedentes criminais cometem um crime e são descobertas, em geral demonstram culpa, vergonha e remorso. Cobrem seus rostos ao serem levadas para depor e esquivam-se do olhar da câmera, pelo qual sentem receber o olhar de toda a sociedade que os reprova. Bruno, o goleiro, não. Em nenhum momento ele demonstra qualquer sinal de culpa ou vergonha. Não esquiva o olhar das câmeras, não cobre o rosto. De roupa laranja de presidiário, passeia altivo, de cabeça erguida.”

Deixo também ao leitor a analise do caso.

Autor: Paula Medeiros

Webmaster: Paula Medeiros

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