4.9.10

PEDÓFILOS DA “ALTA” CONDENADOS EM LISBOA

O que pensamos dos pedófilos que abusam sexualmente de crianças é que são uns grandes “filhos da puta” que mereciam ser condenados a prisão e trabalhos forçados até morrerem de sofrimento físico e mental.

Pena de morte achamos que não merecem, pois tal pena não os faz sofrer como eles fizeram às crianças e seus familiares.

Prisão perpétua para ficarem a comer, dormir e viver à custa dos contribuintes é uma consideração que não merecem das sociedades humanas.

Ao fim de cerca de seis anos de instrução, audiências e julgamento, um tribunal de Lisboa deu por concluído o “Caso de Pedofilia na Casa Pia”, uma instituição de ensino a crianças abandonadas, órfãos ou com carências familiares na capital de Portugal.

O motorista Carlos Silvino (Bibi) da Casa Pia, acusado de mais de 600 crimes, aliciava, angariava e conduzia crianças internas da instituição a pedido de homens das classes alta e média-alta, entregando-as na casa dos predadores que as utilizavam sexualmente. Foi condenado a 18 anos de prisão, beneficiando das atenuantes de ter confessado e colaborado com a investigação.

O embaixador Carlos Ritto apanhou 6,8 anos de prisão efetiva.

O vice-provedor da Casa Pia, Manuel Abrantes, foi condenado a 5,9 anos de prisão efetiva.

O bem conhecido apresentador/produtor de progranas de televisão Carlos Cruz, que continua a considerar-se “inocente”, foi condenado a 7 anos de prisão efetiva pelo coletivo do tribunal liderado pela juíza Ana Peres.

O advogado Hugo Marçal foi condenado a 6,2 anos de prisão efetiva.


O médico
Ferreira Dinis foi sentenciado a 7 anos efetivos de cadeia.


A alentejana
Gertrudes Nunes, acusada de alugar uma casa em Elvas para receber crianças destinadas a abuso sexual por um dos pedófilos condenados, foi absolvida de todos os crimes.

Nenhum dos condenados foi enviado imediatamente para a cadeia, pois todos vão recorrer da sentença para o Tribunal da Relação de Lisboa que, se confirmar ou aumentar as penas de prisão, voltarão a recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça e assim por diante ao Tribunal Constitucional e ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, para os anos passarem e todos continuarem em liberdade a afirmar “estamos inocentes dos crimes pelos quais fomos sentenciados”.

A Justiça portuguesa anda muito devagar e agiu muito tarde quanto a este monstruoso caso que escandalizou e enojou os portugueses. Assim, a pedofilia continua a expandir-se em Portugal, pois as penas são leves e não castigam nem recuperam exemplarmente estes nojentos criminosos.

Texto de Marques Pereira

Fotos: A.N.I.

Webmaster: Paula Medeiros

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