7.2.09

Gravatá.- Pernambuco - Brasil



Em meu ultimo fim de semana de férias escolares aqui no Brasil, saí com minha família a um destino muito interessante. Há algum tempo e aqui bem perto, depois de tantos convites de familiares, resolvi visitar as terras de Gravatá no estado de Pernambuco deste nosso Nordeste Brasileiro.
Achei tão interessante que resolvi compartilhar com nossos leitores, e aproveitando a penetração do nosso blog em outras partes do mundo, encontrei uma maneira simples de promoção e divulgação deste lugar.
Antes de tudo , um pouco de historia. O nome Gravatá é de origem indígena, exatamente do Tupi kravatã ( Mato que fura), arbusto muito comum nesta região . A cidade teve iniciada sua formação por volta de 1808, por comerciantes luso brasileiros quando do desbravamento do interior do nosso sertão nordestino. As embarcações através do rio Ipojuca só conseguiam chegar ate este ponto, daí a concentração de pessoas..
A cidade fica situada no alto da Serra de Russas, e quando por lá passou a primeira ferrovia, iniciou-se sua vocação para o turismo.

A causa de tudo isto se deve principalmente ao clima privilegiado da cidade. Sua localização próxima ao Recife, que dista 80 Km, proporciona um lugar agradabilíssimo de clima inconfundível e próximo do litoral. A temperatura média anual é de 22 graus C, e nos meses de inverno podem chegar aos 10 graus , o que é quase impensável a nível climático desta parte do Brasil enormemente e mundialmente conhecida pela dureza do clima.

Em busca desta maravilha de clima, milhares de pessoas de outras cidades, começaram a construir casas e condomínios nas encostas para fugir do quotidiano estressante das grandes cidades, e isto fez com que a cidade de oitenta mil pessoas, tenha um população flutuante de pelo menos mais 50 mil almas principalmente próximo aos festejos de São João.

A gastronomia da região é tipicamente nordestina, onde encontramos a carne de sol e a buchada de Bode. Mas o local tem restaurantes onde se pode encontrar comida internacional, destacadamente as massas italianas.
Segundo, o meu cumpadre e anfitrião Eduardo T. Galvão ( Dudu Pernambuco) , estas encostas pernambucanas são um prolongamento do planalto da Borborema, e as belezas naturais que se vê em toda a parte, promove um agradável bem estar. Lembra-me ele que a rede hoteleira local, também esta muito bem instalada, sendo um verdadeiro convite aos turistas.

Particularmente gostei dos prédios do tempo imperial, destacando –se o do Paço municipal e por outro lado, as trilhas de aventuras e o encontro com a natureza.
Como o leitor amigo já deve ter notado, nesta minha fase de vida tenho trabalhado e muito para dentro do que me é possível, transmitir ao leitor que é necessário conhecer mais e mais o que temos em nosso país. A nossa dimensão continental faz-nos refletir quão importante é redescobrir nossas potencialidades e mostrar ao mundo que se fizermos as nossas obrigações podemos transformar e quem sabe realizarmos uma verdadeira reviravolta neste nosso país varonil.

Desfrutem da Suíça Nordestina!












Texto: Paulo Medeiros
Foto 1- Vista panoramica- Cortesia de Leo Mauritsstad
Foto 2- Paço Municipal- foto de Carmen Medeiros
webmaster: Paula Medeiros

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