A gripe suína nessas últimas semanas alcançou um nível mundial ao representar uma possível pandemia.
Acredita-se que a doença, causada pelo Influenza A (H1N1), seja de um vírus mutante, com material genético das gripes humanas, suínas e aviárias. O primeiro caso detectado em 1930, em um porco, não muito importava até o surto da doença em humanos. Com a possibilidade de alastrar-se rapidamente, se não controlada, os perigos podem ser eminentes em qualquer parte do mundo.
Também chamada de gripe mexicana por ter sua origem na Cidade do México, a doença é apenas transmitida entre humanos pelas mesmas formas que a gripe comum. Ingerir carne ou produtos suínos não oferece o risco.
A questão da crise econômica vivida por vários países foi deixada um pouco de lado para tratar de um assunto muito mais alarmante e perigoso, que põe em perigo milhões de vidas no mundo.
Pela capacidade de ser transmitida de forma gradativa e de intensa facilidade, algumas medidas começaram a ser tomadas pelos principais países já afetados. A capital mexicana já foi fechada para entrada e saída de vôos, outros países europeus e os Estados Unidos pensam em fechar as portas para mexicanos, e outras medidas também já foram implantadas para evitar um caso semelhante ao da Gripe Espanhola do início do século XIX que matou milhões de pessoas.
Já existe vacina para os porcos, criada antes do H1N1, mas ainda não existe proteção eficaz para a população. A vacina da gripe normal não tem os mesmos efeitos ou não funciona de forma adequada neste caso de gripe. As máscaras utilizadas também não são consideradas preventivas já que os vírus conseguem atravessá-la. Nesse caso, o único que se pode fazer é não manter contato próximo com aqueles que estiveram recentemente no México ou nos Estados Unidos, evitar contato direto com pessoas que tenham os sintomas da doença e esperar por uma solução eficaz do governo.
Para nossa comunidade de língua portuguesa, as noticias são satisfatórias, pois em Portugal só houve um caso oficialmente e no Brasil, mesmo com a extensão territorial, os casos foram em sua maioria oriundos de pessoas que chegaram das regiões mais afetadas. Só aconteceu apenas uma transmissão comprovada em território brasileiro.
O mais importante é que o vírus não tem a letalidade que se imaginava, entretanto há de tudo ser acompanhado com muita atenção , pois o grande risco é atingir as pessoas menos favorecidas, que não têm hábitos higiênicos nem informativos, proporcionando provavelmente atingir muita gente.
Tratar da doença não parece assunto fácil, mas necessário para a continuidade de nossas atividades. Lidar com o fato é apenas lidar com nossa realidade atualmente.
Texto: Paula e Paulo Medeiros
Foto: Jota 7.com
Webmaster: Paula Medeiros
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